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ACNUR provê ajuda e apoio médico a refugiados no Egito

Comunicados à imprensa

ACNUR provê ajuda e apoio médico a refugiados no Egito

ACNUR provê ajuda e apoio médico a refugiados no EgitoEm meio à contínua turbulência política no Egito, o ACNUR tem trabalhado com parceiros-chave para prover apoio financeito e ajuda médica a refugiados no Cairo.
11 Fevereiro 2011

GENEBRA, 14 de fevereiro de 2011 (ACNUR) – Em meio à contínua turbulência política no Egito, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) tem trabalhado com parceiros-chave para prover apoio financeito e ajuda médica a refugiados no Cairo, enquanto que funcionários da agência têm trabalhado de casa, pelo telefone.

Na última quinta-feira, a Cáritas, organização parceira do ACNUR, distribuiu ajuda financeira a 150 refugiados particularmente vulneráveis na capital egípcia. Os refugiados sacaram os recursos em uma filial da Refugee Egypt na ilha de Zamalek, distante das regiões onde ocorriam os protestos anti-governamentais no Cairo – e, portanto, de mais fácil acesso. Cerca de mil pessoas no Cairo dependem dessa ajuda bimestral do ACNUR, e haverá outras distribuições ao longo dos próximos dias.

Em nome do ACNUR, Cáritas também têm fornecido cuidados medicos e distribuindo remedies e receitas a refugiados e solicitantes de asilo na filial da Refuge Egypt em Zamalek.

Embora muitos escritórios das Nações Unidas tenham sido fechados no Cairo, a equipe do ACNUR segue trabalhando desde casa. O ACNUR aumentou suas linhas telefônicas exclusivas (hotlines) para refugiados, que têm funcionado normalmente. “Os números têm circulado por meio de mídias sociais, redes comunitárias e de ONGs”, disse na última sexta-feira, em Genebra, o porta-voz da organização, Adrian Edwards.

“Nós nos reunimos com ONGs parceiras para coordenar a retomada de nossos programas de assistência e proteção. Estamos também em constato cosntante com 16 líderes refugiados e suas redes para encontrar maneiras de apoiar os que estão enfrentando problemas”, acrescentou Edwards.

O ACNUR aumentou o número de linhas telefônicas dedicadas ao atendimento de refugiados no fim de janeiro, em meio à crescente preocupação sobre o bem estar desta população na capital egípcia e em outros lugares. Há em torno de 40 mil refugiados registrados pelo ACNUR no Egito, a maioria vinda da Etiópia, Eritréia, Iraque, Somália e Sudão.

Edwards disse que dentre as ligações recebidas estava a de uma refugiada somaliana deificiente, que fugiu para o aeroporto do Cairo. “Trabalhando com líderes da comunidade, conseguimos que ela fosse cuidada por uma família somaliana”, disse. “Muitos refugiados nos contaram sobre a gentileza de seus vizinhos egípcios. Várias famílias estão vivendo com estes vizinhos depois que suas casas foram pilhadas”, acrescentou Edwards.

O ACNUR também está se comunicando com refugiados por meio de ONGs parceiras, representantes dos refugiados, líderes de comunidades e trabalhadores de saúde mental – repassando informações sobre onde podem procurar ajuda médica e o que fazer em emergências.