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Campanhas e Advocacy

Campanhas e Advocacy

Nossos esforços ajudam a transformar políticas e serviços que afetam pessoas deslocadas e apátridas a nível nacional, regional e global. É uma parte vital do trabalho do ACNUR. Tanto nos países de acolhida como nos países de origem, trabalhamos junto à estrutura política, econômica e social nacionais para adequar as políticas, práticas e leis às normas internacionais. Em tempos de deslocamento forçado, advogamos para influenciar governos, parceiros não governamentais e o público em geral a adotar práticas que garantam a proteção a quem precisa.

#ComOsRefugiados

Em um mundo onde diariamente a violência força milhares de famílias a deixarem para trás suas vidas em busca de paz, o ACNUR acredita que este é o momento de mostrar aos líderes mundiais que o mundo está solidário #ComOsRefugiados. 

A campanha foi lançada globalmente pelo ACNUR em junho de 2016 para pedir ao mundo mais solidariedade para com todas as pessoas refugiadas, e aos governos para que encontrem soluções. Para isso, o ACNUR criou uma petição e coletará assinaturas até que o Pacto Global para Refugiados seja adotado em 2018, quando líderes mundiais se reunirão na sede da ONU para estabelecer o compromisso sobre uma maneira mais justa de gerenciar a crise de refugiados.

Ao juntar-se ao ACNUR nessa campanha, você está pedindo que os governos trabalhem juntos e assegurem que:

  • Todas as crianças refugiadas tenham acesso à educação;
  • Todas as famílias refugiadas tenham um lugar seguro para viver;
  • Todos os refugiados possam trabalhar e aprender novos conhecimentos que contribuam de forma positiva para suas comunidades.

Década Afro

A Assembleia Geral da ONU proclamou o período entre 2015 e 2024 como a Década Internacional de Afrodescendentes. Ao fazê-lo, a comunidade internacional reconhece que os povos afrodescendentes representam um grupo distinto cujos direitos humanos precisam ser promovidos e protegidos.

Cerca de 200 milhões de pessoas que se identificam como afrodescendentes vivem nas Américas. Muitos outros milhões vivem em outras partes do mundo, fora do continente africano.

Com o tema “reconhecimento, justiça e desenvolvimento”, a Década enfatiza a necessidade de reforçar a cooperação nacional, regional e internacional em relação ao pleno aproveitamento dos direitos econômicos, sociais, culturais, civis e políticos de pessoas de afrodescendentes, bem como sua participação plena e igualitária em todos os aspectos da sociedade.

Seja como descendentes das vítimas do tráfico transatlântico de escravos ou, mais recentemente, como migrantes, estas pessoas constituem alguns dos grupos mais pobres e marginalizados da sociedade. Estudos demonstram que pessoas afrodescendentes têm acesso limitado a educação de qualidade, serviços de saúde, moradia e segurança. Podem ainda sofrer múltiplas formas de discriminação baseadas em outros critérios relacionados à idade, sexo, idioma, religião, opinião política, classe social, origem ou outros.

No âmbito nacional, os países devem tomar medidas concretas e práticas de combate ao racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância enfrentada por afrodescendentes, tendo em conta a situação particular das mulheres, meninas e jovens do sexo masculino. Os principais objetivos da Década Internacional são:

A promoção e proteção dos direitos humanos de afrodescendentes tem sido uma prioridade para as Nações Unidas. A Década Internacional de Afrodescendentes proporciona uma estrutura sólida para que as Nações Unidas, os Estados-membros, a sociedade civil e todos os outros atores relevantes, guiados pelo espírito do reconhecimento, justiça e desenvolvimento, tomem medidas eficazes que promovam a plena inclusão, o combate ao racismo, à discriminação racional, à xenofobia e à intolerância.


Plataforma Help

As cerca de 26 milhões de pessoas refugiadas no mundo têm direito a proteção e a integração no país de acolhida. Elas podem enfrentar muitos desafios nesse processo, especialmente quando é difícil ter acesso à informação confiável e coordenada sobre seus direitos e serviços.

Por isso, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) desenvolveu o site Help, uma plataforma on-line para servir como fonte de informações úteis, atualizadas e relevantes para refugiados, solicitantes da condição de refugiado e apátridas recém-chegados ou já vivem no Brasil.

site da Plataforma Help foi criado a partir de uma metodologia de projeto centrada no ser humano (human-centered design), que explora o poder da inovação para criar produtos e serviços que atendam às necessidades dos beneficiários. Após diversas consultas com a população refugiada, o ACNUR desenvolveu a plataforma, disponível em ajuda.acnur.org.

O conteúdo do site está disponível em cinco idiomas (português, inglês, espanhol, francês e árabe) e tem como base temas de interesse listados pelos próprios refugiados para acessar conteúdos sobre seus direitos e serviços.

O ACNUR compila as informações de governos, instituições, sociedade civil, academia, agências internacionais e as reúne em um único site, facilitando o acesso à informação para a população refugiada e migrante.

Na plataforma Help, o usuário pode encontrar informações confiáveis e atuais sobre trâmites legais, acesso aos sistemas de saúde e educação, abertura de contas bancárias, abrigamento, ingresso universitário, contato de organizações que facilitam a empregabilidade de pessoas refugiadas e serviços de orientação e assistência social em várias cidades do país.

A plataforma Help é a principal referência para informar pessoas refugiadas sobre seus direitos, propiciando informações para sua acolhida e integração no Brasil.​

 


Prêmio Nansen

Todos os anos, o prêmio Nansen homenageia um indivíduo ou organização que dedicou seu tempo e fez a diferença na tarefa de ajudar pessoas deslocadas à força de suas casas.

O Prêmio recebeu o nome de Fridtjof Nansen, valente explorador norueguês dedicado às causas humanitárias que serviu como o primeiro Alto Comissário para Refugiados da Liga das Nações.