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Alto Comissário pede resolução urgente da crise na Costa do Marfim

Comunicados à imprensa

Alto Comissário pede resolução urgente da crise na Costa do Marfim

Alto Comissário pede resolução urgente da crise na Costa do MarfimO Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, António Guterres, pediu hoje um fim urgente para o impasse político que está paralisando o país e incitando à violência.
10 Fevereiro 2011

GENEBRA, 10 de fevereiro (ACNUR) - Enquanto as tensões aumentam e pessoas continuam fungindo de suas casas na Costa do Marfim, o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, António Guterres, pediu hoje um fim urgente para o impasse político que está paralisando o país e incitando à violência.
 
“A paralisia política está se arraigando profundamente, fazendo a situação humanitária piorar a cada dia”, disse Guterres. “As pessoas estão com muito medo”.

Guterres expressou preocupação pelos 35 mil refugiados marfinenses registrados pelo ACNUR na vizinha Libéria que fugiram da crescente instabilidade.

O Alto Comissário também notou que o ACNUR já registrou 35 mil deslocados internos no oeste da Costa do Marfim, que precisam de abrigo e ajuda básica. O ACNUR e outras organizações humanitárias estão organizando uma resposta emergencial para lidar com as necessidades imediatas.

“Se a situação continuar, nós enfrentaremos o risco de um possível deslocamento em massa de marfinenses”, afirmou Guterres. Ele notou que isso também poderia impactar negativamente a Libéria, país que se recupera de sua própria guerra civil, e outros países na região. “Dadas estas circunstâncias, eu elogio a Libéria por manter suas fronteiras abertas e o povo liberiano por disponibilizar e dividir generosamente seus lares e seus escassos recursos”. Guterres clamou por solidariedade internacional com os marfinenses e os liberianos que os acolhem.

“A ação política internacional é urgentemente necessária para resolver este impasse e restaurar a calma,” acrescentou Guterres. “Todos os cidadãos da Costa do Marfim deveriam se sentir seguros em suas casas e não mais forçados a fugir em busca de segurança”.