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Costa Rica promove encontro de jovens para a integração de migrantes e refugiados

Comunicados à imprensa

Costa Rica promove encontro de jovens para a integração de migrantes e refugiados

Costa Rica promove encontro de jovens para a integração de migrantes e refugiadosO encontro Laços sem Fronteiras reuniu quase 200 jovens para buscar propostas que assegurem a integração de migrantes, refugiados e nacionais na Costa Rica.
5 Fevereiro 2011

SÃO JOSÉ, Costa Rica, 5 de fevereiro (ACNUR) – Teve início sábado passado o encontro Laços sem Fronteiras, que reuni quase 200 jovens que assumirão a tarefa de buscar propostas que assegurem a integração de migrantes, refugiados e nacionais na Costa Rica.

Os integrantes participaram de discussões e atividades recreativas, ao mesmo tempo em que elaboraram uma declaração conjunta sobre as necessidades das pessoas estrangeiras que será publicada na segunda feira.

“A declaração será uma contribuição crucial para que as instituições públicas, em conjunto com organismos internacionais e organizações civis, concretizem oportunidades de integração”, afirmou a vice-ministra de Juventude, Karina Bolaños, durante a inauguração.

A conferência foi realizada na Escola Social Juan XXIII em Tres Ríos de Cartago.

A inauguração do evento foi dirigida por Jozef Merkx, representante do ACNUR na Costa Rica, Robert Paiva, representante da Organização Internacional para as Migrações, Freddy Montero, o subdiretor de Migração, Karina Bolaños, vice-ministra de Juventude, representantes da sociedade civil e jovens participantes.

“Um refugiado não quis deixar seu país, mas teve que deixá-lo devido à perseguição por sua nacionalidade e opinião política. Por isso será super valioso que os jovens compartilhem suas histórias de coragem e mostrem toda contribuição que fazem ao país”, explicou Jozef Merkx, representante do ACNUR o país.

Esse encontro foi a segunda parte das três que compõem o projeto Laços sem Fronteiras. Na primeira parte se realizou um processo de consulta com jovens de todo o país para identificar os principais desafios de integração e na terceira se executará um plano de ação que avalie os avanços do processo.

“Celebro este espaço que nos ensina que as diversidades nos enriquecem como pessoas e como sociedades. Como instituições, queremos que sejam vocês, os jovens, os que tracem as futuras linhas de ação”, expressou Freddy Montero, vice-diretor da Direção Geral de Migração e Estrangeria.

As atividades do encontro incluíram mesas redondas e oficinas temáticas sobre refúgio, migração, educação intercultural, documentação de migrantes e refugiados, saúde e estabilidade econômica. Entre os expositores estavam funcionários do governo, de organismos internacionais, acadêmicos e políticos que contribuirão para a reflexão.

 

 

“Existe um desconhecimento da sociedade costa-ricense sobre as realidades enfrentadas pelos migrantes e refugiados. Por isso que, como jovens, devemos encarar uma série de dificuldades para nos integrarmos. Por isso acreditamos que seja fundamental desenvolver esta iniciativa para promover ações que facilitem a acolhida de pessoas de distintas origens neste país”, apontaram os vários jovens durante a abertura.

Na Costa Rica vivem mais de 12,5 mil pessoas refugiadas, sendo que grande parte destas são jovens. Além disso, calcula-se que 115 mil pessoas migrantes entre os 15 e 35 anos vivem no país.

“O idealismo e o impulso do jovem representam vantagens na hora de elaborar conjuntamente soluções para a integração”, disse aos jovens Robert Paiva, representante regional da Organização Internacional para Migrações (OIM).

A organização da atividade foi liderada pelo escritório do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) no país, em conjunto com a OIM, a vice-ministra da Juventude, o Conselho da Juventude e a Direção de Migração e EXTRAJERIA.

Organizações civis como ACAI (uma ONG que assiste refugiados), o projeto Casa de Direitos da Municipalidade de Desamparados, Defesa Internacional das Crianças através de seu projeto Anne Frank e Refugee Education Trust, também são parte do projeto. A embaixada do Reino dos Países Baixos apoiou a iniciativa.

A ONU decretou este ano como o Ano Internacional da Juventude. Dentro desse marco foram feitos pedidos aos governos, organismos internacionais e instituições que trabalham com, por e para as juventudes, que apóiem e executem ações que fomentem a participação de jovens no desenvolvimento.