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Princesa Herdeira da Noruega visita sede do ACNUR em Genebra

Comunicados à imprensa

Princesa Herdeira da Noruega visita sede do ACNUR em Genebra

Princesa Herdeira da Noruega visita sede do ACNUR em GenebraA Princesa Herdeira da Noruega Mette-Marit visitou a sede do ACNUR, em Genebra, onde o Alto Comissário elogiou o forte compromisso da Noruega com a causa dos refugiados.
31 Janeiro 2011

GENEBRA, 31 de Janeiro (ACNUR) – A Princesa Herdeira da Noruega Mette-Marit visitou na segunda a sede do ACNUR, em Genebra, onde o Alto Comissário para Refugiados António Guterres elogiou o forte compromisso da Noruega com a causa dos refugiados.

Seis anos após sua primeira visita, a Princesa foi recebida com um tapete vermelho na sede da agência. A equipe do ACNUR se organizou nas galerias com vista para o átrio do edifício e aplaudiram enquanto ela entrava e posava com Guterres em frente às bandeiras do ACNUR e da Noruega.

O Alto Comissário a levou para ver os dois Prêmios Nobel do ACNUR e o busto do primeiro alto comissário internacional para refugiados, Fridtjof Nansen, um norueguês visto como o pai do sistema internacional de proteção e assistência aos refugiados.

Entre outros assuntos, Guterres e sua visitante real discutiram os esforços para conscientizar sobre o HIV/AIDS entre refugiados somalis no campo de refugiados de Dadaab, no norte do Quênia, atualmente lar para quase 300 mil somalis deslocados à força.

“É bom ouvir que proteger refugiados [que vivem] com HIV é uma prioridade e que refugiados que vivem com HIV têm acesso ao tratamento anti-retroviral”, afirmou a Princesa, que estava particularmente interessada no papel de liderança do ACNUR no apoio aos refugiados vivendo com HIV assim como em seu trabalho para prevenir o contágio da AIDS durante emergências.

O Alto Comissário também levou a Princesa para conhecer a Sala de Emergências do ACNUR, que é ativada quando há uma nova crise. “Você pode ter muito orgulho do trabalho que os noruegueses estão fazendo frente a quase todas as crises de refugiados no mundo”, Guterres disse à Princesa. “Quando nós ativamos o alarme de algum programa emergencial para refugiados, sabemos que com certeza o governo e as ONGs norueguesas irão responder”.

Três ONGs norueguesas têm acordos para prover o ACNUR com pessoal especializado em apenas 72 horas após surgimento de nova emergência. Este ano marca 20 anos de cooperação com o Conselho Norueguês para Refugiados, que Guterres descreveu como “um parceiro estratégico chave”.

“Da criação do ACNUR em 1950, a Noruega tem sido um dos países que mais demonstra apoio à causa dos refugiados”, disse Guterres. “Mais da metade do orçamento da Noruega é aberto para todas as operações do ACUR, o que não tem preço, já que nos dá flexibilidade para financiar programas onde a ajuda é mais necessária”.

Em 2010, a Noruega foi o governo que fez a quinta maior doação para o ACNUR, dando US$ 80,9 milhões. Em uma base per capita, a Noruega é facilmente o país mais generoso do mundo, dando ao ACNUR o equivalente a US$16,4 por cidadão. A Noruega oferece 1.200 vagas de reassentamento anualmente para refugiados, a segunda maior contribuição na Europa depois da Suécia.

Ao final da visita da Princesa, o Alto Comissário a informou sobre os planos da agência para marcar seu 60º aniversário. Ele contou as expectativas do ACNUR para o prestigioso Prêmio Nansen, que reconhece serviços extraordinários dedicados aos refugiados.

“Este prêmio recompensa os heróis anônimos que trabalham incansavelmente para ajudar os refugiados”, disse a Princesa. “É uma honra para a Noruega estar tão proximamente associada a este prêmio”.

Sybella Wilkes, em Genebra