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Conflitos no sul das Filipinas deslocam mais de 120 mil pessoas

Comunicados à imprensa

Conflitos no sul das Filipinas deslocam mais de 120 mil pessoas

Conflitos no sul das Filipinas deslocam mais de 120 mil pessoasConflitos entre forças do governo e grupos armados na ilha de Mindanao, no sul das Filipinas, forçaram mais de 120 mil pessoas a fugir de suas casas desde janeiro.
26 Março 2015

MANILA, Filipinas, 26 de março de 2015 (ACNUR) – Conflitos entre forças do governo e grupos armados na ilha de Mindanao, no sul das Filipinas, forçaram mais de 120 mil pessoas a fugir de suas casas desde janeiro.

Com o recrudescimento do conflito nos vilarejos, a Agência das Nações Unidas para Refugiados afirmou estar preocupada com a segurança dos civis deslocados. Espera-se que o número de deslocados aumente conforme a aproximação dos embates das comunidades de acolhida.

O ACNUR e seus parceiros estimam que 13 municípios em Maguindanao e Catabato do Norte foram afetados durante as oito semanas de confrontos entre forças do governo e o grupo Lutadores pela Liberdade Islâmica de Bangsamoro. Os deslocados internos estão se abrigando em escolas e em prédios públicos. Além disso, há um número desconhecido de deslocados em casas de amigos e parentes.

Devido às instáveis condições de segurança, o ACNUR não pode chegar a várias áreas afetadas. Por isso, a agência depende de informações de autoridades locais, organizações da sociedade civil e parceiros.

O ACNUR e outras agências das Nações Unidas em Mindanao estão colaborando com as autoridades locais para monitorar as condições das pessoas deslocadas dentro e fora dos centros de evacuação. “Nós fornecemos cobertores, galões, sacos de dormir, mosquiteiros e divisórias. No entanto, mais ajuda é extremamente necessária”, disse o porta-voz Babar Baloch em Genebra.

A agência está preocupada principalmente com a segurança dos civis, incluindo mulheres e crianças que estão em áreas de risco e poderiam ser expostos à exploração e abuso em virtude da falta de renda e de proteção de sua comunidade. O acesso limitado à comida, medicamentos, água e abrigo temporário poderiam acentuar o risco de exploração.

O ACNUR fez um apelo para que todas as partes garantam segurança aos civis enquanto a ordem não é restabelecida.