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Jogadoras brasileiras se juntam ao ACNUR em campanha pela defesa dos direitos de meninas e mulheres refugiadas

Comunicados à imprensa

Jogadoras brasileiras se juntam ao ACNUR em campanha pela defesa dos direitos de meninas e mulheres refugiadas

25 Novembro 2022
Criz Rozeira, artilheira do Santos FC e do Campeonato Brasileiro Feminino de 2022, é uma das atletas que participam da campanha e cede sua imagem em defesa das mulheres e meninas refugiadas no Brasil. Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/SantosFC
São Paulo, 25 de novembro de 2022 (ACNUR) – A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) realiza a partir de hoje (25 de novembro) até o dia 10 de dezembro, a campanha “Atletas pelo fim da violência de gênero de refugiadas no Brasil”. Jogadores de renomados clubes brasileiros de futebol e vôlei fazem parte da campanha que busca gerar engajamento pelo Instagram ao compartilhar mensagens e informações sobre o tema da violência de gênero no Brasil e no mundo.

Participam da campanha as jogadoras de futebol dos seguintes clubes de futebol: pelo Santos FC, a artilheira Cris Rozeira e a meio-campista Gi Fernandes; pelo Atlético Mineiro, participam a goleira Nicole Ramos e a zagueira Bruna Cotrim; pelo Grêmio a meia Rafa Levis e a goleira Lorena Silva; pelo América Mineiro a artilheira Leticia Olis e a lateral direita Jissele Agnes; pelo Corinthians a atacante Milena Santos; e pela Ferroviária a lateral esquerda Ana Barrinha. Além das jogadoras de futebol, participam também da campanha atletas de diferentes clubes de vôlei feminino, como a central Larinha Nobre do Flumimense; a levantadora Naiane Rios do EC Pinheiros; a levantadora Priscila Heldes do Minas Tênis Clube e a levantadora do Barueri Voleyball Club, Carol Leite.

Além das atletas, duas jovens venezuelanas, Sohennys e Alexia, de 11 e 9 anos respectivamente, participam da campanha por integrarem o projeto “Fútbol Sin Fronteras”. Este projeto do ACNUR em parceria com a AVSI é realizado em Boa Vista-RR e utiliza o esporte como ferramenta de proteção, integração e inclusão de meninas e meninos venezuelanos, fornecendo elementos para que as crianças desenvolvam habilidades sociais e promovam valores que mitiguem os efeitos do ciclo de violência derivado do deslocamento forçado.

“O ACNUR implementa programas de esporte para proteção e como elemento de coesão social e integração das pessoas refugiadas. Os diferentes programas de inclusão de refugiados em atividades esportivas oferecem um caminho importante para que melhorem sua saúde e bem-estar, sintam-se pertencentes e apoiadas no novo ambiente de acolhimento e possam desenvolver seu protagonismo e opiniões entre seus pares, contribuindo assim para a promoção de sociedades pacíficas e inclusivas”, afirma o Representante Interino do ACNUR, Oscar Pineiro.

Em outubro, o ACNUR lançou sua página de esportes (www.acnur.org.br/esportes), listando diversas iniciativas que têm no esporte o eixo principal de transformação social na vida das pessoas refugiadas que praticam diversas modalidades. Como exemplos destas ações, estão listados o Time Olímpico e Paralímpico de Atletas Refugiados, a inclusão de crianças refugiadas nas escolinhas de futebol do Santos FC, a atuação de diferentes celebridades globais do esporte, como os refugiados Wenyen Gabriele, astro do LA Lakers; e Alphonso Davis, lateral esquerdo do FC Bayern de Munique e jogador da Seleção Canadense de Futebol. Outros astros do esportes que apoiam os trabalhos do ACNUR são o lateral esquerdo Marcelo (ex Seleção Brasilera de Futebol) e o piloto britânico Lewis Hamilton – que foi agraciado recentemente como cidadão honorário do Brasil.

No mesmo mês, o ACNUR lançou uma carta de intenções a ser assinada por clubes brasileiros em solidariedade às pessoas refugiadas. A carta zela pela responsabilidade de clubes para que possam compartilhar informações e campanhas sobre as pessoas refugiadas e combater ações discriminatórias nas redes sociais e nos estádios, sendo uma ferramenta efetiva contra a xenofobia no país. A Carta já foi assinada pelos times América Mineiro, Atlético Mineiro, Fundação Club Athletico Paranaense, Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e o Santos Futebol Clube, com quem o ACNUR tem uma parceria institucional há três anos.

16 Dias de Ativismo

A campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência de Gênero foi criada por ativistas do Instituto de Liderança Global das Mulheres em 1991. Desde então, mais de 6.000 organizações em 187 países participaram da campanha, alcançando 300 milhões de pessoas. Ela continua a ser coordenada, a cada ano, pelo Centro para Liderança Global de Mulheres (CWGL, na sigla em inglês) e é usada como estratégia de organização por pessoas, instituições e organizações em todo o mundo para prevenir e eliminar a violência contra mulheres e meninas.

Em todo o mundo, os 16 Dias de Ativismo abrangem o período de 25 de novembro (Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres) e 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos).