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ACNUR continua preocupado com deslocamento de civis no Sri Lanka

Comunicados à imprensa

ACNUR continua preocupado com deslocamento de civis no Sri Lanka

ACNUR continua preocupado com deslocamento de civis no Sri LankaA agência da ONU para refugiados (ACNUR) afirmou nesta sexta-feira que continua preocupada ...
24 Abril 2009

COLOMBO, Sri Lanka 24 de abril de 2009 (ACNUR) – A agência da ONU para refugiados (ACNUR) afirmou nesta sexta-feira que continua preocupada com os recentes deslocamentos de civis no norte do Sri Lanka. Cerca de 100 mil pessoas estão deslocadas e outras milhares continuam fugindo dos intensos conflitos entre forças do governo e o grupo rebelde Exército de Libertação Tigres do Tâmil Eelam (LTTE, na sigla em inglês).

O ACNUR tem apoiado o governo do país na administração das crescentes preocupações humanitários em Vavuniya e Jaffna. A maioria dos deslocados - cerca de 97 mil pessoas - está em Vavuniya, enquanto pequenos movimentos foram registrados em Jaffna durante toda a semana. 

“Estamos atuando com nossos parceiros para fornecer abrigo emergencial e distribuir itens não-alimentícios, ao mesmo tempo em que monitoramos a proteção dos deslocados internos nos centros de trânsito e nos campos. Além disso, estamos trabalhando na construção de novos abrigos nas proximidades desses centros”, informou o porta-voz do ACNUR, Andrej Mahecic.

A agência recebeu ontem relatos de que aproximadamente 1,2 mil novas chegadas foram registradas também em Trincomalee. O ACNUR está trabalhando com o governo na identificação de áreas e prédios adicionais para as novas chegadas em Vavuniya e Jaffna. Pedimos também acesso à Kilinochchi, para que possamos fornecer assistência para as pessoas em movimento”, explicou Mahecic.

A superpopulação dos campos para deslocados continua sendo a principal preocupação do ACNUR, especialmente com relação ao grande número de deslocados em Vavuniya. “Devido às milhares de chegadas que são esperadas nos próximos dias, o ACNUR pede ao governo que agilize a busca de novos locais. Pedimos também ao governo que identifique parceiros que tenham acesso aos campos de deslocados para que realizem o trabalho humanitário. Caso contrário, os serviços, que já estão bastante debilitados, poderão piorar”, explicou o porta-voz.

O ACNUR continua profundamente preocupado com as cerca de 50 mil pessoas que ainda estão na zona de conflito, onde a violência tem se intensificado. Por isso, a agência da ONU para refugiados pede ao governo que tenha extrema cautela em suas ações militares e ao LTTE que permita a saída imediata dos civis desta área.