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Reunião em Genebra reúne governos e ONGs, com foco em cinco Países

Comunicados à imprensa

Reunião em Genebra reúne governos e ONGs, com foco em cinco Países

Reunião em Genebra reúne governos e ONGs, com foco em cinco PaísesBrasília, 09 de dezembro de 2008 - Cerca de 300 representantes de mais de 50 governos e organizações não governamentais iniciam amanhã, em Genebra, encontro de dois dias para buscar soluções para milhões de pessoas em situações prolongadas de refúgio, com a participação do Alto Comissário da ONU para Refugiados, António Guterres.
9 Dezembro 2008

Brasília, 09 de dezembro de 2008 - Cerca de 300 representantes de mais de 50 governos e organizações não governamentais iniciam amanhã, em Genebra, encontro de dois dias para buscar soluções para milhões de pessoas em situações prolongadas de refúgio, com a participação do Alto Comissário da ONU para Refugiados, António Guterres.

"Existe um limbo no qual se encontram aproximadamente 06 milhões de pessoas, em 30 situações de refúgio que se prolongam há mais de cinco anos", afirmou em Genebra Ron Redmond, porta-voz do ACNUR - a agência da ONU para refugiados. O encontro será a segunda edição do "Diálogo com o Alto Comissário sobre Desafios da Proteção", realizado anualmente pelo ACNUR.

Aberta ao público e à imprensa, a cerimônia de abertura terá a presença do Alto Comissário e do Primeiro Ministro da Tanzânia, Mizengo Kayanza Peter Pinda. O restante do encontro será restrito aos participantes já cadastrados. As situações prolongadas de refúgio discutidas durante o evento são: a) refugiados afegãos no Irã e no Paquistão; b) refugiados de Myanmar em Bangladesh; c) refugiados Bósnios e Croatas na Sérvia; d) refugiados do Burundi na Tanzânia; e) refugiados eritreus no Sudão.

"O encargo de abrigar estes refugiados em exílio prolongado tem sido quase exclusivamente dos países em desenvolvimento, e o Alto Comissário vai defender que a comunidade internacional precisa fazer mais para compartilhar este fardo", afirmou Redmond. O porta-voz lembrou que, ao redor do mundo, muitos refugiados têm vivido num limbo por décadas, sendo cada vez maior o número de crianças refugiadas que nasceram e estão crescendo no exílio "sem nunca ter conhecido sua terra natal". Para Redmond, muitos refugiados estão "literalmente presos nos locais onde vivem, sem acesso à terra proibidos de procurar emprego".