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ACNUR apóia campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres

Comunicados à imprensa

ACNUR apóia campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres

ACNUR apóia campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheresBrasília, 26 de novembro de 2008 – O Alto Comissário da ONU para refugiados, António Guterres, disse nesta terça-feira (25), dia de lançamento da campanha internacional “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”, que o ACNUR precisa dar atenção com urgência às questões de prevenção e resposta à violência sexual e baseada em gênero (SGBV, na sigla em inglês).
27 Novembro 2008

Brasília, 26 de novembro de 2008 – O Alto Comissário da ONU para refugiados, António Guterres, disse nesta terça-feira (25), dia de lançamento da campanha internacional “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”, que o ACNUR precisa dar atenção com urgência às questões de prevenção e resposta à violência sexual e baseada em gênero (SGBV, na sigla em inglês).

 “Este é um problema que continua afetando a vida de muitas pessoas sob proteção do ACNUR, especialmente mulheres e crianças”, afirmou Guterres em uma mensagem direcionada aos funcionários da agência.  A campanha, que tem como tema “Direitos Humanos para Mulheres e Direitos Humanos para todos: 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, encerra-se no Dia Internacional dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro.

Para o Alto Comissário, esta é uma boa oportunidade para aumentar a conscientização sobre “este problema global tão enraizado”. Guterres contou em sua mensagem que, durante uma viagem no ano passado para a província de North Kivu, na República Democrática do Congo, ele ficou chocado com as histórias assustadoras que foram narradas por mulheres deslocadas sobreviventes da SGBV.

“ Suas tragédias pessoais são compostas por essa terrível cicatriz, por viverem em constante medo de repetidos ataques e represálias e, em alguns casos, pelo ostracismo de suas famílias e comunidades. Isto é inaceitável”, disse ele. Durante a última onda de violência em North Kivu, que deslocou mais de 250 mil pessoas desde agosto deste ano, as mulheres continuaram sendo vítimas da SGBV.

O Alto Comissário lembrou também os desenvolvimentos positivos que aconteceram em 2008, incluindo a adoção pelo Conselho de Segurança da ONU da Resolução 1820, que reconhece, pela primeira vez, a violência sexual como uma questão específica e permanente relacionada à segurança. Ele também afirmou que foram alocados este ano US$1,5 milhão para projetos especiais em 14 países com o objetivo de fortalecer os esforços da agência na prevenção e resposta à SGBV.

Os escritórios do ACNUR em todo o mundo estão organizando diversas atividades durante esses 16 dias para conscientizar e demonstrar seu comprometimento com a eliminação da SGBV. Em Genebra, sede da agência, a campanha foi lançada com a iniciativa “Mãos Unidas contra o Perigo”, na qual os funcionários estão sendo incentivados a fazer impressões coloridas de imagens escaneadas de suas mãos como uma forma de comprometimento com o fim da SGBV.

“Nós, como organização, temos um interesse muito especial na questão da violência contra a mulher, já que as mulheres refugiadas são mais afetadas que qualquer outro grupo de mulheres em todo o mundo”, afirmou o Alto Comissário Adjunto L. Craig Johnstone durante o lançamento da campanha na sede do ACNUR. “Cabe a nós tomarmos a liderança para tentar lutar pelo fim da violência contra a mulher”, completou ele.

Diversas outras atividades estão planejadas tanto na sede do ACNUR quanto nos escritórios de campo em todo o mundo, que irão desenvolver suas próprias versões desta iniciativa, incluindo atividades culturais, discussões e competições de ensaios sobre violência e como ela pode ser eliminada.