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Universidades parceiras do ACNUR fortalecem o acesso à educação e documentação em Santa Catarina

Comunicados à imprensa

Universidades parceiras do ACNUR fortalecem o acesso à educação e documentação em Santa Catarina

19 Abril 2022
Profissionais do ACNUR e da UFSC se encontram em Florianópolis para discutir ações conjuntas em prol das pessoas refugiadas. ©Mayra/ Comunicação UFSC.
São Paulo, 19 de abril de 2022 – Nos dias 12 e 13 de abril de 2022, o Representante da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) José Egas, esteve em Florianópolis e Itajaí, no estado de Santa Catarina, onde pode acompanhar as atividades de parceiros e se reunir com o poder público local para apoiar os trabalhos voltados para as populações refugiada e solicitante da condição de refugiado, conhecendo as boas práticas de ingresso facilitado ao ensino superior e apoio à pré-documentação.  

Em Florianópolis, Egas esteve com o Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar, para o lançamento do Programa de Ingresso para Pessoas Refugiadas ou Portadoras de Visto Humanitário, cujo objetivo é de ampliar as possibilidades de acesso de estudantes refugiados ao ensino superior. A universidade é parte da Cátedra Sérgio Vieira de Mello e desenvolve uma série de iniciativas voltadas também para a promoção do ensino e pesquisa sobre o tema do deslocamento forçado. 

A cerimônia de lançamento contou com falas do Reitor da UFSC, do Representante do ACNUR no Brasil, do Pró-reitor de Graduação, Daniel Vasconcelos, da Chefe do escritório do ACNUR em São Paulo, Maria Beatriz Nogueira, de membros da CSVM-UFSC e do haitiano Jean Samuel Rosier, doutorando em Relações Internacionais na UFSC e membro do comitê de seleção recém-criado pelo programa. O evento marcou também o encaminhamento da renovação da CSVM com a UFSC. 

A agenda em Florianópolis contemplou um encontro com a Gerente de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos, Cláudia Lima Pastorini Andrade e com a Gerente de Políticas para Igualdade Racial e Imigrantes, Regina Célia da Silva Suenes, sobre as atividades realizadas em conjunto com o Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR), parceiro do ACNUR. Ao término da visita à capital catarinense, Egas foi recebido pelo Dr. Alessandre Mauro Thomaz, Chefe da Delegacia de Migrações da Superintendência da Polícia Federal em Florianópolis, quando conversaram sobre formas de apoio do ACNUR aos trabalhos da entidade. 

Em Itajaí, no interior do Estado, o Representante do ACNUR se reuniu com o Reitor da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), Valdir Cechinel Filho, e com o coordenador da CSVM da UNIVALI, Rafael Padilha dos Santos, onde teve a oportunidade de conhecer o projeto de extensão para apoio a pré-documentação de pessoas refugiadas e solicitantes da condição de refugiado, trabalho este realizado pelos alunos desta CSVM.  

Profissionais do ACNUR e da CSVM-UNIVALI realizam reunião conjunta na universidade. ©Comunicação UNIVALI

O projeto da CSVM-UNIVALI é realizado em parceria com a prefeitura do município de Itajaí e com a delegacia de Polícia Federal local. Em encontro com a delegada da Polícia Federal, Luciana de Castro Ribeiro, foi apresentado as diferentes modalidades de atendimento realizados. Cobrindo 47 municípios de Santa Catarina, a delegada destacou não haver fila de espera para documentação em Itajaí e que o apoio da CSVM-UNIVALI e da prefeitura foram importantes para garantir essa condição. 

Em reunião com o prefeito de Itajaí, Sr. Volnei José Morastoni, o Representante do ACNUR encaminhou a assinatura de um acordo de cooperação para apoiar de forma mais próxima as atividades realizadas pelo município. Egas parabenizou a prefeitura pelos trabalhos realizados com primor, como a disponibilidade de 10 estagiários da UNIVALI para apoiar no atendimento realizado pela Polícia Federal.  

Profissionais do ACNUR e da Prefeitura de Itajaí se encontraram no município. ©Prefeitura de Itajaí

“Em minha visita ao Estado de Santa Catarina, fico muito satisfeito por acompanhar as articulações realizadas pelos diferentes atores públicos e acadêmicos para um fim comum, o de promover a inclusão, documentação e a consequente integração de pessoas refugiadas. Estas ações fortalecem a estrutura de proteção necessária para a consolidação da garantia de direitos de quem foi forçado a deixar seus lares e buscam no Brasil a necessária oportunidade para um recomeço digno”, afirmou Jose ao término de sua agenda.