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Comitê de governança do ACNUR renova compromisso com refugiados africanos

Comunicados à imprensa

Comitê de governança do ACNUR renova compromisso com refugiados africanos

Comitê de governança do ACNUR renova compromisso com refugiados africanosO Comitê Executivo da ACNUR assumiu nesta semana um novo compromisso para prevenir emergências humanitárias na África e erradicar com o deslocamento interno no continente.
30 Setembro 2014

Genebra, 02 de outubro de 2014 (ACNUR) – O Comitê Executivo (ExCom) da Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) assumiu nesta semana um novo compromisso para prevenir emergências humanitárias na África e erradicar com o deslocamento interno no continente.

O compromisso veio ao final do Segmento de Alto Nível sobre a África, ocorrido em Genebra, deu início à reunião governamental do ExCom. Os 94 países membros do Comitê Executivo expressaram profunda preocupação com a espiral de violência e o deslocamento forçado na África, e elogiaram as comunidades africanas por sua hospitalidade e solidariedade com milhões de refugiados e pessoas que foram deslocadas dentro de seus próprios países.

Guerra e perseguição pelo mundo já forçaram mais de 15 milhões de pessoas a fugir de suas casas na África, seja atravessando fronteiras ou dentro de seus próprios países.

Participantes do Segmento de Alto Nível manifestaram sua preocupação com a falta de progresso em resolver a situação dos deslocados no continente e também pelos diversos desafios de proteção que persistem. A chegada de ajuda humanitária tem sido minada pelo acesso limitado e pela insegurança.

O ExCom também notou que, apesar do níveis recorde de contribuições voluntárias, sérias diminuições no financiamento resultaram na redução de suprimentos alimentares e serviços básicos para refugiados e prejudicaram a busca de soluções duradouras.

O Comitê Executivo conclamou os países africanos e a comunidade internacional a investir na prevenção e resolução de conflitos e em esforços de pacificação; a continuar a oferecer asilo e proteção para pessoas obrigadas a se deslocar; a fortalecer a capacidade de resposta para emergências dos governos e comunidade acolhedoras; e a tomar todas as medidas necessárias para combater o tráfico e contrabando de pessoas, assegurando uma resposta sensível de proteção aos desafios de migração mista.

Também pontuou a necessidade de redobrar os esforços para realizar soluções duradouras, incluindo repatriação voluntária e oportunidades crescentes de reassentamento e integração local, assim como programas de auto sustentabilidade. Além disso, o ExCom recomendou a inclusão das necessidades de deslocados e repatriados nas estratégias de diminuição da pobreza e de desenvolvimento das comunidades de acolhida; e promover assistência financeira adequada e efetiva para ajudar os deslocados e as comunidades que os recebem.

Os países membros do ExCom reconheceram a importância de engajar ONGs e a sociedade civil nos esforços de assistência e desenvolvimento, assim como o fortalecimento de capacidades locais.

Guterres também reconheceu a enorme solidariedade e generosidade dos países africanos em manter suas fronteiras abertas para aqueles que fogem da perseguição e da guerra. “Mas é evidente”, disse, “que esta solidariedade necessita receber forte apoio internacional, não somente para refugiados, mas também para comunidades acolhedoras”.