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ACNUR lança página web sobre as equipes de Atletas Refugiados Olímpicos e Paralímpicos dos Jogos em Tóquio

Comunicados à imprensa

ACNUR lança página web sobre as equipes de Atletas Refugiados Olímpicos e Paralímpicos dos Jogos em Tóquio

19 Julho 2021
Masomah Ali Zada é atleta afegã que compete pela modalidade de ciclismo. Ela e sua família chegaram à França em 2017, após Masomah sofrer ameaças por praticar o esporte no país. © ACNUR
São Paulo, 19 de julho de 2021 - Com o objetivo de compartilhar a trajetória e a participação dos 35 atletas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) criou uma página oficial que traz conteúdos exclusivos, materiais de apoio e informações atualizadas sobre os atletas: www.acnur.org.br/timederefugiados

Entre julho e setembro, o mundo acompanhará a força, determinação e resiliência dos 35 atletas refugiados e refugiadas que competirão em 12 modalidades nos Jogos de Tóquio.

Anunciadas respectivamente nos dias 8 e 30 de junho pelo Comitê Olímpicos Internacional (COI) e pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), as equipes de Atletas Refugiados Olímpicos e Paralímpicos representarão as mais de 26 milhões de pessoas refugiadas em todo o mundo.

A página será o canal dedicado a contar um pouco da história dos atletas refugiados participantes dos Jogos, contendo um repositório de fotos e informações atualizadas sobre os feitos destes competidores que já eram atletas. Histórias como a de Popole Misenga, judoca congolês que vive no Brasil, e de Yusra Mardini, nadadora síria e Embaixadora da Boa Vontade do ACNUR, ilustram a página e reforçam a dedicação desse time.

O público também poderá acessar outros conteúdos relacionados à Olimpíada, como o vídeo “A Jornada” e a campanha “Reflexos do ACNUR. Esta é composta por cinco vídeos em que atletas olímpicos brasileiros e pessoas refugiadas que empreendem no Brasil se conhecem virtualmente e compartilham suas histórias, sonhos e desafios. A série de vídeos já está disponível nos canais oficiais do ACNUR Brasil pelo Youtube e Instagram.

“A participação de atletas refugiados nas Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio nos orgulha pela representatividade de chegarem onde estão, realizando seus sonhos por meio de seus esforços. Essa determinação é muito comum às pessoas refugiadas, atletas ou não, que foram forçados a deixar seus países de origem e buscam reconstruir suas vidas com dignidade. Basta uma oportunidade para mostrarem do que são capazes”, afirma Federico Martinez, Representante Adjunto do ACNUR Brasil.

A relação do ACNUR com a prática esportiva

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio serão o segundo a contar com uma delegação de atletas refugiados. A primeira vez que isso ocorreu foi nos Jogos Olímpicos Rio 2016, no Brasil, quando 10 atletas refugiados de quatro nacionalidades competiram em quatro modalidades esportivas. Dentre eles, cinco Atletas Refugiados Olímpicos e um Atleta Refugiado Paralímpico participarão dos Jogos pela segunda vez como parte deste time.

Em janeiro de 2020, o ACNUR foi homenageado com a Taça Olímpica por contribuição ao esporte. A organização humanitária segue apoiando atletas refugiados e práticas esporticas como forma de desenvolvimento pessoal e social, sendo um meio propício à inclusão e facilitador do processo de integração de pessoas refugiadas nas comunidades anfitriãs.

“Estas pessoas formam um grupo excepcional que inspira o mundo. Sobreviver à guerra, à perseguição e à ansiedade do exílio já as torna pessoas extraordinárias, mas o fato de agora também se destacarem como atletas no cenário mundial me enche de imenso orgulho. Isso mostra o que é possível quando as pessoas refugiadas têm a oportunidade de aproveitar ao máximo seu potencial”, afirma Filippo Grandi, Alto Comissário da ONU para Refugiados.

Sobre o ACNUR

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) é uma organização humanitária internacional dedicada a salvar vidas, assegurar os direitos e garantir um futuro digno a pessoas que foram forçadas a deixar suas casas e comunidades devido a guerras, conflitos armados, perseguições ou graves violações dos direitos humanos.

O ACNUR está presente em 135 países, onde atua de forma coordenada com autoridades nacionais e locais, organizações da sociedade civil, setor privado e academia, visando garantir que as pessoas refugiadas e apátridas encontrem segurança e apoio para reconstruírem suas vidas com segurança nos países de acolhida.

Por seu trabalho humanitário e pelos resultados alcançados, a Agência da ONU para Refugiados recebeu duas vezes o Prêmio Nobel da Paz, nos anos de 1954 e 1981.

Para mais informações, entre em contato:

Miguel Pachioni: [email protected] l (11) 98875-3256

Victoria Hugueney: [email protected] l (61) 99816-3044