ACNUR e parceiros promovem atividades para marcar Dia Mundial do Refugiado no Brasil
ACNUR e parceiros promovem atividades para marcar Dia Mundial do Refugiado no Brasil
Integram esta agenda uma live que reunirá manifestações artísticas de pessoas refugiadas em diversos países da América Latina, atividades culturais, debates virtuais, ações esportivas em diversos abrigos da Operação Acolhida no norte do país e exposições sobre pessoas refugiadas que encontraram proteção no Brasil.
O calendário do Dia Mundial do Refugiado 2021 também incluirá a realização de oficinas de capacitação para jornalistas, profissionais e estudantes de comunicação e o lançamento relatório Tendências Globais 2020, com os dados mais recentes sobre o deslocamento forçado no mundo. Outras lives com a participação de especialistas e representantes de organizações não-governamentais, instituições parceiras e governos completam a programação.
Em diferentes Estados, atividades incluem a distribuição de alimentos e cadastramento de currículos para a população refugiada por parte da Cáritas Arquidiocesana de São Paulo e do CIC do Imigrante (SP), oficinas de comunicação com indígenas venezuelanos da etnia Warao em Manaus em parceria com o Instituto Mana, e o lançamento de podcasts produzidos pela ONG Compassiva sobre o impacto positivo da revalidação de diplomas universitário de pessoas refugiadas (projeto em parceria com o ACNUR) e pelo SESC-SP sobre canções de acalanto que carregam memórias afetivas desta população.
“A pandemia da COVID-19 tem demonstrado que só podemos prosperar se unimos nossos esforços e não deixamos ninguém para trás. Neste ano, com o Dia Mundial do Refugiado, queremos fazer um chamado para uma maior inclusão destas pessoas em diferentes setores da sociedade, principalmente nos setores de saúde, educação e esportes, e também no mercado de trabalho”, afirma o representante do ACNUR no Brasil, Jose Egas.
A live “Festival JAM”, que será transmitida pelos canais do ACNUR no YouTube e no Facebook, reunirá artistas refugiados de países como Panamá, Equador, Belize, Trinindad & Tobago, México, Colômbia, Chile e Brasil – que estará representado um por um DJ da etnia indígena venezuelana Warao e por crianças do coral Coração Jolie, conduzido pela IKMR, organização parceira do ACNUR. A live será transmitida em diferentes momentos, entre os dias 16 e 20 de junho.
Nos abrigos da Operação Acolhida – resposta do governo federal ao fluxo de refugiados e migrantes da Venezuela para o Brasil – em Boa Vista, acontecerão torneios esportivos e oficinas de artesanatos e culinária. Uma exposição de trabalhos produzidos por artistas abrigados ocorrerá em um espaço cultural na cidade. No dia 20 de junho, os abrigos Rondon 1 e 2 marcarão a data com o lançamento do projeto esportivo Juego Limpio celebrando o esporte coletivo como ferramenta de cultura de paz e integração.
Em Manaus, oficinas de arte para adolescentes e jovens venezuelanos acontecerão em em parceria com a instituição Hermanitos, além de jornadas de saúde e de apoio em assistência social a serem realizadas pelas organizações parceiras ADRA e Cáritas Arquidiocesana.
Oficinas de capacitação para jornalistas, profissionais e estudantes de comunicação acontecerão em Belém (no dia 09 de junho) e em São Paulo (no dia 15 de junho). Jornalistas refugiados que vivem no Brasil são o tema da exposição “Quem conta essa história: refugiados jornalistas ou jornalistas refugiados?”, que será aberta no dia 10 de junho no Memorial da América Latina, em São Paulo. A exposição é produzida em parceria com o jornal Folha de São Paulo.
O relatório “Tendências Globais”, que reúne as estatísticas mais recentes sobre o deslocamento forçado no mundo, será divulgado em todo o mundo no dia 18 de junho. No Brasil, a divulgação acontecerá virtualmente, com uma coletiva de imprensa transmitida virtualmente pelo ACNUR e Memorial da América Latina, a partir das 11hs. As inscrições já podem ser feitas por este formulário.
No próprio dia 20 de junho, acontecerá um torneio de futebol nos abrigos da Operação Acolhida em Boa Vista. E as redes sociais do ACNUR Brasil transmitirão a peça infantil “Qual o Meu Nome, Mamãe?”, produzida pelo grupo artístico Cegonha – Bando de Criação, em parceria com o grupo Mulheres do Brasil.
Lives com entidades parceiras, como o Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR), UniSantos (vinculada à Cátedra Sérgio Vieira de Melo), Cáritas Arquidiocesana de São Paulo, Missão Paz, Aldeias Infantis SOS Crianças e Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, permearão a programação com temas variados, como a integração durante a pandemia, a realidade das crianças refugiadas no Brasil e os ganhos de se empregar profissionais refugiados.
“Ao fortalecer a inclusão de pessoas refugiadas em nossas sociedades, podemos realizar muito mais. Juntos nós cuidamos, aprendemos e desenvolvemos nossas capacidades e empatia”, comenta o representante do ACNUR no Brasil, Jose Egas.
Ao longo do mês de junho, a agenda do Dia Mundial do Refugiado no Brasil mobilizará também os apoiadores de Alto Perfil do ACNUR no país, Pedro Bial e Letícia Spiller, além de outras celebridades e influenciadores digitais.
Também neste mês, as equipes do ACNUR e de entidades parceiras promoverão o concurso “Juventude #ComOsRefugiados”, com a temática “O esporte nos une”. Até o dia 25 de junho, pessoas entre 10 e 30 anos (refugiadas ou não) poderão enviar desenhos para a iniciativa. As cinco melhores criações serão transformadas em estampas de bolas de futebol (#BolaDosSonhos), produzidas por quenianos e refugiados que vivem no Quênia, com apoio da empresa fabricante de bolas Alive and Kicking.
Para mais informações sobre a agenda do Dia Mundial do Refugiado no Brasil, entre em contato pelo WhatsApp do ACNUR Brasil (61 9856-6110) ou fale com:
- Luiz Fernando Godinho ([email protected]) e Victoria Hugueney ([email protected]), em Brasília;
- Miguel Pachioni ([email protected]), em São Paulo;
- Felipe Irnaldo ([email protected]), em Manaus;
- Allana Ferreira ([email protected]) e Camila Geraldo ([email protected]), em Boa Vista;