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ACNUR dá as boas-vindas ao apoio do Papa Francisco aos deslocados internos

Comunicados à imprensa

ACNUR dá as boas-vindas ao apoio do Papa Francisco aos deslocados internos

29 Setembro 2020
Genebra, 27 de setembro de 2020 -  Hoje, existem 45,7 milhões de pessoas deslocadas internamente no mundo. Muitos dos deslocados estão em países que enfrentam conflitos prolongados e insegurança. Eles foram expulsos de suas casas pela violência, perseguição e graves violações dos direitos humanos e outros eventos traumáticos. 

 A pandemia COVID-19 agravou sua situação de vulnerabilidade, precariedade e sofrimento. 

 Fazemos eco ao apelo compassivo do Papa para ouvir as pessoas deslocadas e construir a cooperação internacional para garantir que ninguém seja deixado para trás. 

 Como a pandemia global nos mostrou, podemos trabalhar juntos para enfrentar os desafios globais por meio da inclusão e da solidariedade. 

 Pedimos aos Estados que prestem atenção especial às necessidades das pessoas deslocadas e garantam sua proteção e inclusão nos sistemas públicos de saúde e planos de recuperação à medida que a pandemia diminui. 

 Reiteramos o apelo do Papa para capacitar as pessoas deslocadas e apoiar suas contribuições positivas para as comunidades. 

 Muitos deslocados internos usaram suas habilidades e recursos para ajudar a responder à pandemia. Da Ucrânia à Colômbia e em muitos outros lugares, eles estão contribuindo com soluções, trabalhando na linha de frente com serviços médicos e produzindo equipamentos de proteção individual, sabonete e produtos de higiene. 

 Enquanto as causas profundas do conflito e do deslocamento continuarem, a proteção dessas pessoas continuará sendo o desafio mais fundamental a ser superado. 

 Temos, portanto, o prazer de anunciar o compromisso do ACNUR de formar um Conselho de Líderes Multirreligiosos, juntamente com a Religiões pela Paz, para apoiar os esforços de construção da paz, inclusão e reconciliação. 

 Atores e líderes religiosos podem desempenhar um papel vital na busca de soluções para as necessidades de proteção das pessoas que foram deslocadas. Eles também são defensores eficazes de uma resposta moral e humanitária. 

 O ACNUR espera avançar nessa frente de trabalho com grupos religiosos na comunidade. Como demonstrado pelo exorbitante custo humano e econômico gerado pelo deslocamento interno, precisamos adotar uma abordagem mais colaborativa, envolvendo-nos com todos os setores da sociedade.”