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Solicitante de refúgio conta sua história para crianças de escola municipal

Comunicados à imprensa

Solicitante de refúgio conta sua história para crianças de escola municipal

Solicitante de refúgio conta sua história para crianças de escola municipalAs crianças da Escola Municipal Friedenreich, no Rio de Janeiro, tiveram a oportunidade de conhecer uma solicitante de refúgio da República Democrática do Congo (RDC).
15 May 2014

RIO DE JANEIRO, Brasil, 15 de maio de 2014 (ACNUR) - As crianças da Escola Municipal Friedenreich, no Rio de Janeiro, tiveram a oportunidade de conhecer uma solicitante de refúgio da República Democrática do Congo (RDC), que contou histórias e falou sobre as condições de vida em seu país de origem. O evento, que deve acontecer uma vez por mês com a presença de refugiados e solicitantes de refúgio de outras nacionalidades, faz parte de uma parceria entre a Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro e a direção da escola.

Souzy Kongolo falou para mais de 20 crianças do 1º ano. Acompanhada de seus três filhos – Acácia e Benjamin, de 6 anos, nascidos no Congo, e Aline, de 6 meses, nascida no Brasil – ela explicou como foi sua infância e falou sobre a cultura do seu país. Souzy e seus filhos também cantaram músicas em lingala, um dialeto muito falado na RDC.

“Eu gostei muito de participar dessa atividade. As crianças foram muito carinhosas e muito respeitosas comigo e com meus filhos. Se me chamarem novamente para outros eventos na escola, eu voltarei com alegria”, disse ela, que vive no Brasil há 11 meses e aguarda um parecer do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) para alcançar o status definitivo de refugiada.

A coordenadora pedagógica da escola, Andréa Neves, explica que o objetivo de levar refugiados e solicitantes de refúgio para a Sala de Leitura da escola é ampliar o conhecimento das crianças sobre as culturas de outros povos. Por isso, Andréa pretende repetir a atividade em um futuro próximo, para que as crianças de outras idades também tenham a oportunidade de participar.  

“Nós acreditamos que essa iniciativa amplia a qualidade da educação oferecida pela escola, além de proporcionar novas experiências às crianças. Isso contribui muito para o aprendizado delas. Tenho certeza de que elas não esquecerão o que vivenciaram neste evento”, Andréa.

Por Beatriz Oliveira, do Rio de Janeiro.

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