Educação de refugiados: 5 dados que você precisa saber
Educação de refugiados: 5 dados que você precisa saber
Para a maioria de nós, educação é como alimentamos nossas mentes curiosas e descobrimos as paixões de nossas vidas. É também como aprendemos a nos cuidar, a adentrar no mundo do trabalho, a organizar nossos lares e a lidar com as taferas e desafios diários. No entanto, milhões de refugiados ainda enfrentam barreiras que os impedem de ter acesso à educação.
1. 3,7 milhões de crianças refugiadas estão fora da escola
Em um mundo de conflitos, estamos perdendo um dos melhores investimentos que existem: a educação de jovens refugiados. Isso não é uma despesa, mas uma oportunidade de ouro.
2. No nível primário, o número de crianças refugiadas matriculadas nas escolas é de 63%, enquanto o número global para todas as crianças é de 91%
Apesar do grande investimento no ensino primário, o aumento contínuo de deslocamentos forçados em todo o mundo - incluindo refugiados, solicitantes de refúgio, pessoas deslocadas dentro de suas próprias fronteiras e apátridas - significa que existem grandes lacunas entre refugiados e seus pares não refugiados quando se trata de acesso à educação.
3. A proporção de refugiados matriculados no ensino médio é mais de dois terços inferior ao nível de não-refugiados
O efeito é devastador. Sem uma continuidade do ensino na escola secundária, o progresso alcançado nos anos anteriores terão vida curta, e o futuro de milhões de crianças refugiadas será jogado fora.
4. Apenas 3% dos refugiados estão matriculados no ensino superior
O ensino superior transforma os alunos em líderes. Aproveita a criatividade, energia e idealismo dos jovens, modelando e desenvolvendo habilidades cruciais para a tomada de decisões, ampliando suas vozes e permitindo mudanças geracionais rápidas.
5. Entre 2014 e 2018, escolas de 34 países sofreram 14 mil ataques violentos
As escolas devem ser refúgios seguros. É por isso que todos devemos condenar os atos de violência contra escolas, alunos e professores que continuam a ser praticados em países afetados por conflitos. Houve 14 mil desses incidentes em 34 países entre 2014 e 2018, incluindo bombardeios, ocupação parcial ou total de grupos armados, sequestro, estupro e recrutamento forçado. Tal violência contra inocentes é imperdoável e deve parar.