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Oito fatos sobre a crise na Síria

Comunicados à imprensa

Oito fatos sobre a crise na Síria

11 Março 2019
  1. Mais da metade da população síria foi forçada a deixar sua casa
Moradores deslocados internamente pela violência e destruição começam a voltar para o que restou de suas casas, em Aleppo. © ACNUR/Hameed Marouf

A crise na Síria continua a ser a maior crise de deslocamento do mundo. Existem mais de 5,6 milhões de refugiados sírios registrados[1] e mais de seis milhões de pessoas deslocadas dentro da Síria.[2]  Mais da metade de sua população foi forçada a fugir. Eles já representam um terço da população total de refugiados no mundo.[3]

  1. Os países vizinhos acolhem a maioria dos refugiados sírios
O ACNUR e seus parceiros estão oferecendo às crianças deslocadas em Alreyadah, Tishreen e Aleppo atividades recreativas, apoio psicossocial, atenção primária à saúde, sessões de conscientização para as famílias e outras atividades de proteção. © ACNUR / Bassam Diab

A maioria dos mais de 5,5 milhões de sírios refugiados está em apenas cinco países vizinhos: Líbano, Jordânia, Turquia, Iraque e Egito. [4] A Turquia acolhe mais de três milhões de refugiados sírios. No Líbano, aproximadamente uma em cada quatro pessoas é um refugiado sírio. [5]

  1. A maioria dos refugiados sírios vive na extrema pobreza
Os sírios deslocados internamente em Tal Refaat, Aleppo, coletam suprimentos de ajuda das equipes do ACNUR que trabalham no local com parceiros locais. © ACNUR / Antwan Chnkdji

Nove em 10 refugiados sírios vivem em comunidades de acolhimento em áreas rurais e urbanas em países vizinhos. [6]  Na Jordânia, 80% dos refugiados sírios que vivem fora dos campos estão vivendo abaixo da linha de pobreza. [7] No Líbano, cerca de 60% das famílias de refugiados sírios vivem em pobreza extrema com menos de US$ 2,87 por pessoa por dia. [8]

  1. Mulheres e crianças são os mais vulneráveis
Mãe síria de cinco crianças, Ronia Metwali vive com seus filhos em sua casa no campo de refugiados de Domiz, no norte do Iraque. © ACNUR / Andrew McConnell

70% das pessoas em situação de vulnerabilidade na região são mulheres ou crianças. Cerca de um milhão de bebês refugiados sírios nasceram em países vizinhos.[9]

  1. As crianças sírias estão ficando para trás nos estudos
Uma escola na cidade de Al-Khafseh foi parcialmente afetada pelo conflito. © ACNUR / Bassam Diab

Dentro da Síria, uma em cada quatro escolas foi danificada, destruída ou usada como abrigo. [10] Menos da metade das crianças em idade escolar primária estão matriculadas na escola. São 700 mil crianças sem estudar na região[11].

  1. A Guerra da Síria já dura mais que a Segunda Guerra Mundial[12]
Boushra é uma menina de 12 anos, ela não pôde ir à escola como muitas das crianças da Síria devido à crise e agora ela pode começar a estudar. © ACNUR / Antwan Chokdi

À medida que o conflito continua, também continua a luta das famílias deslocadas dentro da Síria e além de suas fronteiras. No mundo, a Síria gera mais refugiados do que qualquer outro país. [13] Apesar das dimensões do conflito, ele corre o risco de tornar-se mais uma emergência esquecida.

  1. Contra todas as probabilidades, os sírios são sobreviventes
Tuqah, Khadijah, Mariam olham pela janela para sua casa parcialmente destruída em Homs, na Síria. ©ACNUR/ Vivian Toumeh

Por todo o mundo, as famílias sírias continuam a demonstrar sua coragem e resiliência, fazendo grandes sacrifícios para colocar as necessidades de seus filhos em primeiro lugar, transformando seus abrigos temporários em casas, mostrando seu espírito empreendedor e seu profundo desejo de reconstruir suas vidas com esperança e dignidade.

  1. Eles querem voltar para casa

76% dos refugiados sírios afirmaram que esperam para voltar para a Síria um dia, em pesquisas de intenção de retorno realizadas em 2018[14].

Trabalhamos para ajudar milhões de pessoas refugiadas em todo o mundo. Na região, lideramos um esforço coordenado com parceiros locais, ONGs e governos para oferecer esperança a quem precisa. Doe e nos ajude a ampliar esse trabalho!


[1] http://data.unhcr.org/syrianrefugees/regional.php
[2] http://www.unhcr.org/syria-emergency.html
[3] https://www.unhcr.org/5b27be547.pdf
[4] http://www.3rpsyriacrisis.org/the-3rp/
[5] http://www.unhcr.org/news/press/2017/5/5921922c4/searching-syria-google-unhcr-offer-answers-five-top-questions.html
[6] http://www.unhcr.org/news/press/2017/5/5921922c4/searching-syria-google-unhcr-offer-answers-five-top-questions.html
[7] http://reporting.unhcr.org/sites/default/files/Syria%203RP%20Regional%20Strategic%20Overview%202018-2019%20%28December%202017%29.pdf?v=2
[8] http://www.unhcr.org/news/briefing/2018/1/5a548d174/survey-finds-syrian-refugees-lebanon-poorer-vulnerable-2017.html
[9] https://data2.unhcr.org/en/documents/download/67370
[10] https://searchingforsyria.org/en/what-is-going-on-in-syria/
[11] https://data2.unhcr.org/en/documents/download/67370
[12] http://www.unhcr.org/news/press/2017/3/58c6bc6e4/remembering-victims-syrias-brutal-war.html
[13] https://www.unhcr.org/5b27be547.pdf
[14] https://data2.unhcr.org/en/documents/download/67370