Equipe Olímpica de Refugiados estreia presença do ACNUR nos Jogos Olímpicos da Juventude

BUENOS AIRES, Argentina – No marco dos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, diversas atividades e ações foram promovidas pelo ACNUR Agência da ONU para Refugiados, como uma mostra fotográfica, um mural e um espaço interativo, a fim de estimular reflexões sobre as conexões entre o esporte e o refúgio.

Os atletas da Equipe Olímpica de Refugiados, que chegaram na Argentina para inspirar jovens que chegaram de todas as partes do mundo para competir, fizeram uma turnê pelos diversos espaços e ações que foram planejados para dar visibilidade às suas histórias e conheceram pessoas que vieram assistir as competições.

A turnê começou no Parque Tecnópolis, onde foi exibida uma mostra fotográfica dos 10 refugiados que fizeram história ao competir nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016.

Os atletas do Sudão do Sul, Rose Nathike Lokonyen, Paulo Amotun Lokoro, Anjelina Nadai Lohalith, James Nyang Chiengjiek e Yiech Pur Biel, e o maratonista etíope Yonas Kinde, ficaram emocionados ao se verem retratados na exposição fotográfica instalada no setor de atividades culturais e educativas do Tecnópolis. Eles sorriram, tiraram fotos e selfies e posaram com a bandeira do ACNUR. A mostra foi realizada em conjunto pelo ACNUR e o Comitê Olímpico Internacional (COI), que convidou os atletas para compartilharem suas histórias e inspirarem os 4 mil jovens atletas que vieram do mundo todo para competir nas 36 modalidades esportivas. Durante toda a visita, compartilharam os valores olímpicos da amizade, o respeito e a excelência.

Yusra, James, Pur e Paulo, atletas da Equipe Olímpica de Refugiados fazem uma selfie no espaço interativo do ACNUR nos Jogos Olímpicos da Juventude. © ACNUR / Andrés Cendali

Paulo joga no aplicativo que mostra informações sobre as pessoas deslocadas no mundo e as histórias dos atletas refugiados no espaço interativo do ACNUR na Vila Olímpica da Juventude. © ACNUR / Andrés Cendali

Rose, Yonas, Pur, James e Anjelina, membros da Equipe Olímpica de Refugiados que competiram no Rio em 2016, visitaram a exposição de fotos que conta suas histórias e registra sua passagem pelas Olimpíadas. Rose tira uma foto de sua foto em um dos parques onde acontecem os Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires. © ACNUR / Andrés Cendali

Yonas, maratonista de Etiópia, junto com outros atletas, participa de uma aula de percussão oferecida no marco dos Jogos Olímpicos. © ACNUR/Andrés Cendali

Anjelina e Paulo, ambos atletas do sul do Sudão, visitaram Buenos Aires com a equipe para apresentar sua história e inspirar os 4 mil jovens atletas que vieram para competir. © ACNUR / Andrés Cendali

Michele Manca di Nissa, Representante Regional do Escritório do ACNUR para o Sul da América Latina, posa com dois Embaixadores da Boa Vontade do ACNUR: o ator Osvaldo Laport e a nadadora olímpica síria Yusra Mardini. © ACNUR / Andrés Cendali

Após a mostra, eles conheceram o mural criado pelo artista Seba Cener, no Parque Sarmiento. Rose e Anjelina puderam ouvir sobre a experiência e a inspiração do artista em pintá-las. Também fizeram parte do mural Rami Anis e Yusra Mardini os nadadores sírios e membros da Equipe Olímpica de Refugiados.

A turnê terminou no espaço interativo do ACNUR no Parque Olímpico da Juventude, onde milhares de pessoas se reuniram para assistir as competições e participar das atividades educacionais e culturais oferecidas. Lá, Yusra participou das atividades e saudou aqueles que vieram conhecer sua história. Adultos e crianças se reuniram para, por meio de brincadeiras e de desenhos, conhecer mais sobre a realidade das 68 milhões de pessoas que foram forçados a se deslocarem no mundo.

Juntos, Michele Manca di Nissa, Representante Regional do Escritório do ACNUR para o sul da América Latina e o ator Osvaldo Laport, Embaixador da Boa Vontade do ACNUR, inauguraram as atividades do espaço e convidaram as pessoas a demonstrarem o comprometimento e a solidariedade #ComOsRefugiados.