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Cerca de 190 venezuelanos serão interiorizados nesta quinta-feira (13)

Comunicados à imprensa

Cerca de 190 venezuelanos serão interiorizados nesta quinta-feira (13)

13 Setembro 2018
Venezuelanos desembarcam em Porto Alegre e seguem de ônibus para as cidades de destino. © ACNUR/Heloisa Miura

O Boeing 767 da Força Aérea Brasileira (FAB) deve decolar às 9h (horário local), com previsão de chegada ao aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, às 14h40 (horário de Brasília).

Todos os solicitantes de refúgio e de residência que aceitaram participar da interiorização foram vacinados, submetidos a exame de saúde e regularizados no Brasil – inclusive com CPF e carteira de trabalho. A interiorização é uma iniciativa criada para ajudar venezuelanos em situação de extrema vulnerabilidade a encontrar melhores condições de vida em outros Estados brasileiros.

Nos dias 4 e 5, foram levados 408 para Manaus, Cuiabá, São Paulo, Esteio (RS) e Brasília (DF).

125 venezuelanos já foram interiorizados e recebidos pelo ACNUR e parceiros em Esteio (RS). © ASAV/Matheus Kiesling

Repasse de recursos

Portaria publicada na segunda-feira (03) autorizou o repasse de recursos do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) a Esteio e Canoas para estruturação da rede socioassistencial dos municípios para acolhida dos venezuelanos. O incremento de R$ 1,2 milhão para Canoas e R$ 534,4 mil para Esteio tem validade de 6 meses.

Como é organizada a interiorização

A interiorização conta com apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), da Agência da ONU para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Para aderir à interiorização, o ACNUR identifica os venezuelanos interessados em participar e cruza informações com as vagas disponíveis e o perfil dos abrigos participantes. A agência assegura que os indivíduos estejam devidamente documentados e providencia melhoras de infraestrutura nos locais de acolhida. A OIM atua na orientação e informação prévia ao embarque, garantindo que as pessoas possam tomar uma decisão informada e consentida, sempre de forma voluntária, além de realizar o acompanhamento durante todo o transporte. O UNFPA promove diálogos com mulheres e pessoas LGBTI para que se sintam mais fortalecidas neste processo, além de trabalhar diretamente com a rede de proteção de direitos nas cidades destino com o objetivo de fortalecer a capacidade institucional. Já o PNUD trabalha na conscientização do setor privado para a absorção da mão de obra refugiada.

Reuniões prévias do governo e da ONU com autoridades locais e coordenação dos abrigos definem detalhes sobre atendimento de saúde, matrícula de crianças em escolas, ensino da Língua Portuguesa e cursos profissionalizantes.