No Chile, crianças refugiadas viram jogadores de futebol profissionais por um dia
No Chile, crianças refugiadas viram jogadores de futebol profissionais por um dia
As crianças também vivenciaram a experiência de se tornarem futebolistas profissionais: entraram nos vestiários, colocaram o uniforme da Universidade Católica e foram para o campo enquanto suas famílias torciam. Depois disso, eles jogaram uma partida de futebol com os renomados jogadores Milovan Mirosevic e Ignacio Prieto como diretores técnicos.
“Como clube, estamos muito felizes em receber essas crianças refugiadas hoje. Eles estavam muito felizes em viver uma experiência semelhante à vivida pelos jogadores profissionais, por isso estamos muito satisfeitos por terem vindo nos visitar”, disse Mirosevic.
“Eu tive a oportunidade de morar na França, onde muitas crianças refugiadas chegaram de países africanos, conheci suas realidades e trabalhei com elas em escolas de futebol. Portanto, participar desta atividade hoje foi muito bonito e significativo para mim”, disse Ignacio Prieto, jogador histórico da Universidade Católica.
De acordo com os últimos números do relatório “Tendências Globais” do ACNUR, existem no Chile mais de 10 mil refugiados e solicitantes de refúgio, a maioria deles da Colômbia. “O esporte é uma excelente ferramenta para promover a integração local de pessoas que foram forçadas a fugir da violência ou da perseguição em seus países de origem”, afirmou Delfina Lawson, chefe do escritório do ACNUR no Chile. “Gostaríamos de ver mais atividades como essa promovidas, que empoderem os refugiados, deem a eles voz, permitam que eles fortaleçam suas redes comunitárias e os encha de esperança para o futuro”, acrescentou.
No Dia Mundial do Refugiado, celebrado todo dia 20 de junho, o ACNUR comemora a força, a coragem e a perseverança de dezenas de milhões de pessoas que são forçadas a fugir de suas casas devido a guerras, violência, perseguição e insegurança em geral.