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No Chile, muralistas e voluntários pintam mural sobre o direito de ter nacionalidade

Comunicados à imprensa

No Chile, muralistas e voluntários pintam mural sobre o direito de ter nacionalidade

9 Janeiro 2018
Muralistas profissionais, voluntários e funcionários de várias organizações públicas pintaram um mural coletivo sobre o direito de ter uma nacionalidade, no âmbito da campanha #IBelong do ACNUR. © Foto cortesia do Metrô de Santiago
SANTIAGO, Chile, 9 de janeiro de 2018 (ACNUR) - A interseção das ruas Alameda e Bandera, duas vias tradicionais do antigo centro de Santiago, foi a cena de um projeto que reuniu dezenas de pessoas - incluindo muralistas profissionais, voluntários da sociedade civil e funcionários de diferentes organizações - para criar um mural artístico e coletivo sobre o direito de ter nacionalidade. A atividade, que aconteceu na manhã do dia 26 de dezembro, foi organizada conjuntamente pelo ACNUR e o Metrô de Santiago, no âmbito da campanha internacional #IBelong para acabar com a apatridia no mundo.

"Queríamos convidar toda a comunidade para pintar um mural sobre o direito à nacionalidade. É uma maneira simbólica de refletir que todos nós fazemos parte dos esforços para prevenir e acabar com a apatridia. Essa condição gera terríveis consequências para quase 10 milhões de pessoas em todo o mundo, impedindo-as de ter a dignidade, a identidade e a proteção que merecem", afirmou Delfina Lawson, Representante do ACNUR no Chile.

A intervenção artística poderá ser vista durante todo o ano do lado de fora da Estação de Metrô Universidade do Chile. "Queremos enfatizar o envolvimento de uma empresa como o Metrô, que mobiliza milhões de passageiros por dia, que decidiu colaborar com a proteção dos apátridas. Espero que, como eles, outros atores se unam a essa causa", acrescentou Lawson.

 

Javier Pinto, diretor da Fundação Cultural Metrô, disse que a empresa de transporte testemunhou as mudanças sociais e culturais no Chile ao longo de sua história, por isso "não só colaboramos e trabalhamos com instituições e organizações que lidam com questões relevantes a nível social, mas assumimos nossa responsabilidade na construção de uma sociedade mais inclusiva, diversificada e amigável. Portanto, estamos entusiasmados e comprometidos em fazer parte das atividades do ‘Mês dos Migrantes, Refugiados e Apátridas’ e trabalhar em conjunto com o ACNUR no Chile e o Serviço Jesuíta para os Migrantes".

No início do dia, os artistas Robinson Avello e Luis Pasten desenharam os esboços do mural, para depois guiarem uma série de voluntários com conselhos práticos sobre como pintar ou usar um pincel. Pouco a pouco, o trabalho ganhou vida e começou a se encher de cores. "Foi muito significativo ter feito parte desse esforço coletivo. Gostei de ter a oportunidade de participar, criar e contribuir. Nós, pessoas comuns, temos muito a contribuir para causas globais", disse Macarena Diaz, que fez parte do grupo de voluntários que colaboraram no dia.

A campanha internacional #IBelong foi lançada em 2014 pelo ACNUR para acabar com o limbo jurídico da apatridia em que vivem milhões de pessoas em todo o mundo. Para divulgar a iniciativa no Chile, o ACNUR e o Metrô de Santiago coordenaram a realização de diversas atividades públicas, incluindo a inauguração deste mural colaborativo, a instalação de uma gigantesca tela de informações na Estação de Belas Artes e uma exposição fotográfica itinerante na Estação Quinta Normal.