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Comemoração do Dia Mundial do Refugiado, no Uruguai: inauguração da mostra #RefugiArte

Comunicados à imprensa

Comemoração do Dia Mundial do Refugiado, no Uruguai: inauguração da mostra #RefugiArte

Comemoração do Dia Mundial do Refugiado, no Uruguai: inauguração da mostra \X2FRefugiArteA exposição é composta por ilustrações de artistas sul-americanos da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai
17 Julho 2017

MONTEVIDÉU, Uruguai, 17 de julho de 2017 (ACNUR) - O Escritório Regional do ACNUR para o Sul da América Latina inaugurou no dia 20 de junho, junto à Comissão para os Refugiados do Uruguai (CORE) e o Museu de Migrações, a exposição de ilustrações "#RefugiArte: a crise dos refugiados através dos olhos de artistas latino-americanos" no salão principal do Museu de Migrações, localizado na rua Bartolomé Mitre 1550, em Montevidéu.

As ilustrações retratam refugiados e a atual crise de deslocamento forçado que afeta o mundo todo.

Kylie Alcoba Wright, Oficial Regional de Programa do ACNUR para o sul da América Latina, agradeceu em seu discurso de abertura as autoridades presentes e elogiou os organizadores da mostra: “É pelo acerto de vocês na escolha do local para este evento cultural como o MUMI, localizado em uma rua cujo nome é de um refugiado ilustre: Bartolomé Mitre. Diversas vezes ele teve que buscar refúgio fora de seu país e foi precisamente o Uruguai o primeiro a dar a ele uma acolhida generosa”.

O evento teve início com o Embaixador da Boa Vontade Osvaldo Laport, que recitou o poema “O que levaram consigo”, de Jeniver Toksvig, acompanhado por tambores de corda. Já os discursos institucionais ficaram com a Diretora do Museu de Migrações (MUMI), Irene Cabrera, com a Coordenadora Geral de Serviço Ecumênico para a Dignidade Humana (SEDHU), Gabriela Cortina, Kylie Alcoba Writh do ACNUR, o Prefeito Interino de Montevidéu, Juan Canessa, e o Ministro Interino das Relações Exteriores, o Embaixador José Luis Cancela.

A exposição é composta por ilustrações de artistas sul-americanos da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. #RefugiArte foi lançada na Argentina em março de 2016 e foi exibida na Argentina, no Chile, Equador e Peru.

“Se trata de uma exposição de nasceu com o objetivo de provocar uma reflexão, por meio da arte, sobre a crise global de refugiados. As ilustrações retratam situações dramáticas e os sérios desafios que os refugiados enfrentam em um mundo em que hoje, mais do que nunca, é preciso reiterar os princípios de proteção e solidariedade”, afirmou Alcoba Wright.

A exposição fica em cartaz até até 26 de agosto, com 25 obras de: Daniel Acosta, Sarah Altvater, Andrés Alvez, Angeli, Pablo Bernasconi, Bonil, Eugenia Conde, Michelle Dechelette, Fito Espinosa, Guido Ferro, Diego Flisfisch, Roberto Goiriz, Josefina Guarracino, Kleber, Florencia Lastreto, Milo Lockett, Vicente Martí, Eugenia Nobatti, Lucía Ogdon, Rosario Oliva, César Paciornik, Federico Parolo, Rep, Sebastián Santana e Omar Zevallos. 

Ao mesmo tempo, a mostra também estará exposta no Espaço de Arte do Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires, na Argentina, e na Sala de Novidades da Biblioteca de Santiago, no Chile.

O ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, lançou em 2016 a campanha global #ComOsRefugiados, que manda uma mensagem clara aos governos que trabalham em prol dos refugiados. A petição tem um chamado que visa garantir que todas as crianças refugiadas tenham acesso à educação, que todas as famílias refugiadas tenham um lugar seguro onde viver, e todas as pessoas em situação de refúgio possam trabalhar. Em setembro de 2018 os líderes mundiais irão se reunir na ONU para entrar em acordo sobre novas formas de responder a crise mundial de refugiados e firmar o Pacto Mundial para os Refugiados. A meta é alcançar 5 milhões de adesões.

Segundo o relatório de Tendências Globais do ACNUR, 1 a cada 113 pessoas em todo o mundo são forçadas a se deslocarem do seu local de origem. Nunca antes haviam existido tantas pessoas fugindo de guerra, perseguição e das violações de direitos humanos.

Nos países representados pelo Escritório Regional do ACNUR para o Sul da América Latina (Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai), e segundo estatísticas fornecidas pelo Governo e entidades parceiras, até dezembro de 2016 haviam mais de 20.000 pessoas refugiadas e solicitantes de refúgio.