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Mostra de cinema "Olhares sobre o Refúgio" é lançada no Rio de Janeiro com casa cheia

Comunicados à imprensa

Mostra de cinema "Olhares sobre o Refúgio" é lançada no Rio de Janeiro com casa cheia

Mostra de cinema "Olhares sobre o Refúgio" é lançada no Rio de Janeiro com casa cheiaEvento promovido pelo ACNUR e seus parceiros abre ampla e variada programação cultural em celebração ao Dia Mundial do Refugiado na Cidade Maravilhosa.
12 Junho 2017

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2017 - Depois de passar com sucesso por Curitiba, a mostra de cinema internacional "Olhares sobre o Refúgio" chegou ao Rio de Janeiro na última terça-feira, 6 de junho, inaugurando as celebrações pelo Dia Mundial do Refugiado na cidade. Cerca de 60 pessoas encheram o pátio do Instituto Oi Futuro, no bairro do Flamengo, para assistir aos dois filmes da noite de abertura, "Bem-vindo ao Canadá" e "Exodus: de onde eu vim não existe mais".

A sessão inaugural foi prestigiada também pela representante do ACNUR no Brasil, Isabel Marquez, pela vice-cônsul do Canadá no Rio de Janeiro, Raphaelle Lapierre-Houssian, e pela coordenadora do Programa de Atendimento a Refugiados da Cáritas do Rio de Janeiro, Aline Thuller, que falaram sobre a importância do cinema como ferramenta de divulgação e sensibilização para o tema do refúgio junto à sociedade.

"Através desta mostra, diretores de vários lugares do mundo nos oferecem o seu olhar sobre os desafios que os refugiados têm que enfrentar, mas também sobre a força e a resiliência dessas pessoas", disse a representante do ACNUR ao público presente. "Espero que hoje vocês não vejam o refugiado e a refugiada apenas como vítimas de atrocidades, mas também como pessoas que contribuem para o desenvolvimento da sociedade."

O primeiro filme da noite, o curta-metragem "Bem-vindo ao Canadá", levou os espectadores à América do Norte para mostrar a história de um jovem refugiado sírio que ajuda outros refugiados recém-chegados a reconstruírem suas vidas. Em seguida, o longa "Exodus", dirigido por Hank Levine, deu a volta ao mundo, passando por cinco continentes e vários países, inclusive o Brasil, para retratar seis pessoas refugiadas em busca de um recomeço diante de circunstâncias desafiadoras.

A assistente social Letícia Chahaira assistiu aos dois filmes e elogiou a ideia de promover uma mostra exclusiva para o tema do refúgio. "Foi muito bom. O cinema tem um impacto grande nas pessoas e, através de uma linguagem acessível, cria empatia para uma realidade tão distante aparentemente, mas que está do nosso lado. Os refugiados estão muito próximos. Somos nós que às vezes não enxergamos isso."

Apenas no Rio de Janeiro, segundo números do Programa de Atendimento a Refugiados da Cáritas RJ, vivem mais de quatro mil refugiados reconhecidos pelo governo brasileiro e quase três mil solicitantes de refúgio. Em todo o planeta, o total de pessoas deslocadas por guerras ou perseguições ultrapassa os 65 milhões de pessoas, dos quais 21 milhões atravessaram fronteiras nacionais e tornaram-se refugiados.

"O mundo vive uma situação muito difícil em relação aos refugiados, e nós não poderíamos deixar de fazer alguma coisa a respeito", afirmou Roberto Guimarães, diretor de cultura do Oi Futuro. "Nosso caminho, como instituto cultural, é olhar para esse tema tão importante através da arte."