ACNUR pede maior participação do setor privado em prol dos refugiados no Brasil
ACNUR pede maior participação do setor privado em prol dos refugiados no Brasil
Com o tema “Refúgio, Proteção e o Contexto Internacional”, o encontro realizado no Museu da Imagem e do Som (MIS-SP) foi promovido pela Human Rigths Watch (HRW) e contou com a presença do Embaixador da Suécia no Brasil, Per-Arne Hjelmborn, do especialista em crises humanitárias e proteção de civis em conflitos, Iain Levine (vice-presidente da HRW), do ex Secretário Nacional de Justiça Beto Vasconcelos, e de organizações da sociedade civil, como a Caritas Arquidiocesana de São Paulo e ADUS, ambas parceiras do ACNUR.
A chefe do escritório do ACNUR em São Paulo, Isabela Mazão, explicou o conceito jurídico que fundamenta o reconhecimento do status de refugiado no Brasil e citou projetos que o ACNUR implementa em São Paulo em parceria com empresas privadas, organizações e iniciativas sociais. Entre eles o projeto “Empoderando Refugiadas”, os encontros de mentoria empreendedora do Creatathon e o projeto “Tapa no Portifa”, todos voltados para apoiar o ingresso de refugiados no mercado de trabalho e promover sua autossuficiência. “O setor privado pode contribuir e facilitar a integração de pessoas refugiadas no Brasil e em qualquer parte do mundo”, ressaltou Isabela Mazão.
Exemplo disso foi dado pelo relato do Embaixador Hjelmborn, para quem “a possibilidade de fazer com que refugiados tenham acesso à boas escolas, moradias adequadas e acesso ao mercado de trabalho é essencial para a integração destas pessoas em necessidade de proteção internacional. Tais medidas envolvem diretamente a participação do setor privado, atuando em colaboração com o Poder Público e com as propostas inovadoras da sociedade civil”.