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A crise de refugiados pelas lentes de fotojornalistas

Comunicados à imprensa

A crise de refugiados pelas lentes de fotojornalistas

A crise de refugiados pelas lentes de fotojornalistas“Odisseias Humanas” narra o drama de milhares de refugiados e migrantes capturado pelas lentes dos fotógrafos da AFP, a agência de notícias mais antiga do mundo.
3 May 2017

SANTIAGO, Chile, 03 de maio de 2017 – A imagem exibe milhares de coletes salva-vidas jogados no chão, empilhados uns sobre os outros. Estão dispersos na beira da praia, confundindo-se com a areia suja, a vegetação e os restos de barcos de madeira. As jaquetas laranjas cobrem quase toda a costa, e, sem querer, revelam a situação de fragilidade de adultos e crianças que tiveram que arriscar suas vidas para chegar a um destino mais seguro.

Aris Messinis, fotojornalista grego da Agence France-Presse (AFP), estava presente na cena e decidiu utilizar sua câmera para capturar esse momento impressionante. Atualmente, a imagem está sendo exibida na exposição “Odisseias Humanas”: uma iniciativa com entrada gratuita, organizada pela AFP, com apoio do ACNUR, do Fundo Cultural Franco-Alemão, do Instituo Francês, do Conselho Nacional da Cultura e das Artes e da Universidade de Santiago.

“Odisseias Humanas” narra o drama de milhares de refugiados e migrantes capturado pelas lentes dos fotógrafos da AFP, a agência de notícias mais antiga do mundo. “Acho que ver as fotos em uma exposição te aproxima mais das pessoas, é quase possível senti-las e ver o sofrimento em seus rostos. Há uma relação intima entre o sofrimento e a beleza dos outros”, conta Ana Fernandez, diretora da AFP no Chile, Peru e Bolívia.

As imagens capturadas por Aris Messinis e outros 23 fotojornalistas, como o peruano Martín Bernetti, o búlgaro Dimitar Dilkoff e o sloveno Jure Makovec, serão exibidas no Edifício de la Fundación Telefónica, em Santiago, até o dia 23 de julho de 2017.

“Como fotojornalista, meu trabalho consiste em cobrir grandes histórias por trás das guerras e dos conflitos. Tento mostrar a realidade de cada lugar, da forma mais objetiva possível, para que as pessoas ao redor do mundo possam ter uma ideia do que acontece em volta delas”, relata Messinis, que trabalha na Agência desde 2003. Parte de sua experiência se forjou depois de cobrir o conflito na Líbia em 2001, a chegada de refugiados na Ilha de Lesbos e a crise humanitária na Síria e no Iraque.