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Empresa fornece combustível ecológico para refugiados em Ruanda

Comunicados à imprensa

Empresa fornece combustível ecológico para refugiados em Ruanda

Empresa fornece combustível ecológico para refugiados em RuandaA Inyenyeri, empresa social de Ruanda, fez algo que nenhum negócio do setor privado havia feito antes no país: abriu uma loja dentro de um campo de refugiados.
15 Fevereiro 2017

UNHCR INNOVATION, 14 de fevereiro de 2017 - Em setembro de 2016, uma empresa social ruandesa chamada Inyenyeri fez algo que nenhum negócio do setor privado havia feito antes no país: abriu uma loja dentro de um campo de refugiados. A parceria com o ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, e a opção de combustível limpo que oferece aos refugiados pode ser a resposta para as questões interconectadas relativas à energia, meio ambiente e proteção que as pessoas enfrentam há décadas.

A Inyenyeri aluga para os refugiados um dos fogões mais limpos do mundo e vende-lhes pellets (produto da compressão de uma biomassa) como combustível. “É um projeto muito bonito porque não é realmente um projeto, é um modelo de negócios”, diz Jakob Oster, oficial de meios de subsistência de Ruanda. “Vai tratar muitas questões ao mesmo tempo. Não apenas proteção, não apenas energia, meios de subsistência ou o meio ambiente, mas sim tudo isso combinado. Isso é o que torna este modelo de negócios algo único”.

A sujeira deixada pelo método tradicional de cozinhar

Em Ruanda, praticamente todos os 150.000 refugiados dependem de lenha e carvão para cozinhar. Os problemas inerentes a esta prática são múltiplos. Mulheres e seus filhos pequenos passam horas perto do fogo, inalando fumaça tóxica que causa doenças e leva à morte. Em Ruanda, estima-se que 225 refugiados morrem todos os anos por causas relacionadas com a poluição em ambientes fechados.

À medida que os recursos das florestas se esgotam, os refugiados e os membros da comunidade anfitriã devem viajar cada vez mais para coletar o suficiente para suas famílias - tarefa que tipicamente recai sob as mulheres. Mulheres em campos ruandeses relataram terem sido atacadas e agredidas sexualmente enquanto buscam madeira em florestas ou campos próximos. A tarefa de coletar de lenha também consome tempo que poderia ser usado em atividades de sobrevivência ou treinamento.