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Casal ucraniano portador de HIV supera as adversidades e estabelece uma vida estável

Comunicados à imprensa

Casal ucraniano portador de HIV supera as adversidades e estabelece uma vida estável

Casal ucraniano portador de HIV supera as adversidades e estabelece uma vida estávelForçados a fugirem de sua casa em Luhansk, Gesha e Anna Gvozd superaram as preocupações com a saúde e criaram em Kiev um ambiente feliz para seus três filhos.
1 Dezembro 2016

KIEV, Ucrânia, 01 de dezembro de 2016 – Gesha e Anna Gvozd achavam que estavam preparados para qualquer coisa. Soropositivos e com um filho com deficiência, eles haviam lutado durante anos para manterem-se saudáveis e para construir uma vida feliz com seus três filhos.

Mas quando, em 2014, um conflito começou em sua cidade natal de Luhansk, seu frágil mundo desmoronou e eles sabiam que precisariam encontrar um lugar mais seguro para viver.

“Começamos a temer por nossos filhos”, disse Anna, de 33 anos. “Não tínhamos dinheiro, não tínhamos poupança. Quando estamos preocupados, ficamos sempre nervosos, e claro, isso afeta seu estado de saúde”.

A preocupação principal para o músico Gesha e para a secretária Anna era o bem-estar de seus filhos: Gleb, de 12 anos; Ivan, de oito e Igor, de sete. Mas Igor, que é surdo e autista, os preocupava mais. 

“Começamos a temer por nossos filhos. Não tínhamos dinheiro, não tínhamos poupança.”

“Nós entendemos que precisávamos de uma escola para nossos filhos”, disse Gesha, de 41 anos, que descobriu ser soropositivo em 1997. “Mas estávamos especialmente preocupados com nosso filho mais novo, porque ele precisa de cuidados especiais”.

O casal também compreendeu a importância de cuidar da própria saúde. Gesha contraiu HIV quando era um usuário de drogas há quase 20 anos, e Anna foi diagnosticada durante a segunda gravidez. Eles sabiam que mudar ou interromper o tratamento poderia danificar o sistema imunológico e aumentar o risco de infecção. Na Ucrânia, que tem uma das mais altas taxas de HIV da Europa, a discriminação é generalizada. Obter os cuidados corretos em Luhansk tem sido muito difícil. Agora deslocados internos, e com o estigma adicional do HIV, a família não tinha ideia a quem recorrer.