Close sites icon close
Search form

Search for the country site.

Country profile

Country website

Representante da Agência da ONU para Refugiados conduzirá Tocha Olímpica em Belo Horizonte

Comunicados à imprensa

Representante da Agência da ONU para Refugiados conduzirá Tocha Olímpica em Belo Horizonte

Representante da Agência da ONU para Refugiados conduzirá Tocha Olímpica em Belo HorizonteNa tarde do próximo sábado, o representante da Agência da ONU para Refugiados no Brasil, Agni Castro-Pita, participará do Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 em Belo Horizonte.
12 May 2016

Brasília, 12 de maio de 2016 (ACNUR) – Na tarde do próximo sábado (14/05), o representante da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) no Brasil, Agni Castro-Pita, participará do Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 em Belo Horizonte (MG). Pela primeira vez, este símbolo dos Jogos Olímpicos Rio 2016 será conduzido no Brasil por um funcionário do Sistema das Nações Unidas.

A participação do representante do ACNUR no Revezamento da Tocha Olímpica é resultado de um convite feito pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que tem apoiado a causa dos refugiados de forma contundente. Por iniciativa do COI, os Jogos do Rio terão – pela primeira vez na história – uma equipe composta por atletas que são refugiados em várias partes do mundo.

Acesa no mês assado na cidade grega de Olímpia (na Grécia), a chama Olímpica já foi conduzida por dois refugiados. No dia 26 de abril, o refugiado sírio Ibrahim Al-Hussein conduziu a tocha Olímpica no acampamento de Eleonas, em Atenas (também na Grécia). E no dia 03 de abril, em Brasília, a refugiada síria Hanan Daqqah, de 12 anos de idade, foi a sexta pessoa a conduzir a tocha no seu primeiro dia em solo brasileiro.

A condução da tocha Olímpica por refugiados e pelo representante do ACNUR no Brasil é um gesto simbólico de solidariedade com os refugiados do mundo, em um momento que milhões de pessoas fogem de guerras, conflitos e perseguições. Em todo o mundo, existem cerca de 20 milhões de refugiados – o maior número desde o fim da II Guerra Mundial.

Agni Castro-Pita é equatoriano e representante do ACNUR no Brasil desde outubro de 2015. Doutor em Geografia Humana pela Universidade de Sorbonne (França), possui especializações em Ciências Políticas e Desenvolvimento e Cooperação (pela mesma universidade) e em Diplomacia e Administração de Organizações Internacionais (pela Universidade de Paris XI).

Trabalhando com o ACNUR desde 1985, Castro-Pita já atuou em diferentes países. Até 1996, concentrou sua atuação na América Central (Honduras, Guatemala, Costa Rica) e no México, participando da resposta às crises de refugiados causadas pelos conflitos armados na região. Posteriormente, trabalhou na sede do ACNUR em Genebra como responsável pelas operações na América do Sul. E antes de vir ao Brasil, foi o representante do ACNUR na Argentina (interino), na Colômbia (adjunto), na Costa Rica e na Espanha.

Castro-Pita possui um vasto currículo de publicações acadêmicas, nas quais explora temas como direitos humanos, direitos das mulheres, conflitos armados, direito internacional, desarmamento, direito dos menores de idade e direitos dos refugiados – entre outros. Atualmente, colabora com a Asociación Comisión Católica Española de Migración (ACCEM) em temas de refúgio e migrações forçadas e é responsável pelos cursos de Direito Internacional de Refugiados no Instituto Internacional de Direito Humanitário de San Remo, na Itália.