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ACNUR reforça assistência aos países que acolhem refugiados do Mali

Comunicados à imprensa

ACNUR reforça assistência aos países que acolhem refugiados do Mali

ACNUR reforça assistência aos países que acolhem refugiados do MaliAgência da ONU para Refugiados reafirma seu papel de apoiar os países vizinhos na assistência aos refugiados malineses que participarão do pleito.
28 Junho 2013

DAKAR, Senegal, 28 de junho (ACNUR) – Há um mês das eleições presidenciais no Mali, que serão realizadas em 28 de julho, a Agência da ONU para Refugiados reafirma seu papel de apoiar os países vizinhos na assistência aos refugiados malineses que participarão do pleito.

Burkina Faso, Niger e Mauritância acolhem juntos 175 mil malineses deslocados pelos recentes conflitos. Os refugiados cadastrados no Censo Administrativo Estado Civil Mali, realizado em 2010, estão aptos para votar fora de seu país.

“O ACNUR está apoiando a participação dos refugiados nessas eleições, embora nosso papel seja rigorosamente humanitário e apolítico. Damos informações práticas sobre o direito que eles têm em participar das eleições, assim como alguma ajuda com transporte”, disse um porta-voz.

Em Burkina Faso, o ACNUR tem realizado campanhas de sensibilização em todos os campos de refugiados (Goudoubo, Mentao e Sag-nioniogo), assim como em assentamentos formados espontaneamente (Bobo-Dioulasso, Ouagadougo e Ouahigouya).

Os refugiados estão sendo informados de que votar é optativo. “Estamos deixando claro que os dados pessoais disponíveis na base de dados do ACNUR não estão sendo compartilhados com o governo do Mali, e aconselhando sobre as medidas que devem tomar caso estejam sob pressão de qualquer parte envolvida na eleição”, observou o porta-voz do ACNUR.

Em meados de junho, em conjunto com as unidades de logística, transporte e tradução, dez equipes da embaixada malinesa iniciaram o registro dos refugiados que decidiram votar. Das quase 50 mil pessoas vivendo nos campos (espontâneos ou não), mais de 18.400 tem idade para votar (acima de 18 anos). O processo de registro está sendo monitorado pela Comissão Nacional de Refugiados de Burkina Faso.

No início, a participação dos refugiados no registro estava baixa, mas aumentou desde então. Os nomes daqueles que foram registrados serão enviados às autoridades em Bamako para que os cartões eleitorais voltem a Burkina Faso e sejam distribuídos para os refugiados. Processos semelhantes ocorreram no Niger e na Mauritânia.

No Niger, onde vivem 50 mil cidadãos malineses, equipes consulares registraram eleitores nos campos de Mangaize e Tabareybarey. O processo continua no campo Abala, assim como em Intekan e Tassalit (na região de Tahoua), como o apoio logístico do ACNUR.

Na Mauritânia, que abriga 75 mil refugiados malineses no campo de Mbera, as iniciativas de registro estão em curso. As consultas entre as autoridades da Mauritânia, a Embaixada do Mali em Nouakchott e o ACNUR continuam. A agência fornece apoio logístico.

Anteriormente, o ACNUR também facilitou o processo de votação de refugiados no Sudão do Sul em 2011, no Iraque em 2010 e no Afeganistão em 2004.