ACNUR e refugiados marcam presença na Feira do Livro de Guadalajara

GUADALAJARA, México, 9 de dezembro de 2011 (ACNUR) – Assim como em anos anteriores, o escritório do ACNUR no México participou da Feira Internacional do Livro (FIL) na cidade de Guadalajara, o maior fórum editorial da Ibero-América.

Com mais de 659 mil visitantes, a FIL de Guadalajara oferece um espaço estratégico para a difusão e conscientização do público nacional e internacional sobre a situação das pessoas refugiadas no México e no mundo.

“Para o ACNUR é extremamente importante poder participar deste fórum. A FIL é um espaço onde se reúnem importantes atores internacionais e nacionais – meios de comunicação, acadêmicos, escritores, intelectuais e políticos –, e achamos fundamental ter a oportunidade de dar visibilidade às pessoas refugiadas”, afirmou Fernando Protti Alvarado, Representante do ACNUR no México.

Nesta ocasião, além da presença no estande conjunto do sistema ONU no México, o ACNUR patrocinou a visita de um grupo de estudantes da Escola Ricardo Flores Magón, de San José de García, município de Tepatitlán, Jalisco.

Após uma viagem de duas horas em ônibus desde a escola até a FIL, as 35 crianças do sexto ano da primária, assim como os professores e pais que as acompanhavam, aproveitaram ao máxima a visita à feira.

As crianças conheceram a história de Eloísa, uma menina refugiada que chega com seu pai a uma cidade desconhecida, onde se sente como um peixe fora d’água. Após escutar atentamente os relatos e aprender sobre o que as crianças refugiadas vivem e sentem, cada um dos estudantes e professores levaram para casa um exemplar do livro “Eloísa e os bichos”, edição especial do ACNUR (Editora Babel y Colofón).

Logo depois de percorrer a seção infantil da FIL, as crianças participaram da oficina “Alice e a sala de chá”, baseada no livro de Lewis Carrol, Alice no País das Maravilhas.

Os funcionários do ACNUR responderam a perguntas de estudantes e acadêmicos, alguns dos quais se cadastraram generosamente como parceiros doadores dos programas da agência em prol das pessoas refugiadas.

Por Mariana Echandi e Macarena Olazábal