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Espetáculo infantil sobre crianças refugiadas marca o Dia Mundial do Refugiado

Comunicados à imprensa

Espetáculo infantil sobre crianças refugiadas marca o Dia Mundial do Refugiado

18 Junho 2021
Atores da companhia Cegonha – Bando de Criação gravam cena da peça infantil “Qual o Meu Nome, Mamãe?”. © Divulgação/Renato Marques
São Paulo, 18 de junho de 2020 (ACNUR) – Em formato inédito, o premiado espetáculo infantil “Qual o Meu Nome, Mamãe?”,  inspirado no livro "My Name is not Refugee”, de Kate Milner, fará parte da programação do Dia Mundial do Refugiado, organizado pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e seus parceiros.  

A gravação da peça, feita especialmente para a data, será lançada, no dia 20 de junho, às 11h, pelos canais Youtube do ACNUR Brasil, Grupo Mulheres do Brasil e Cegonha Bando de Criação. 

No episódio a ser exibido, com classificação indicativa livre, crianças, jovens e adultos acompanharão na transmissão a saga de um menino e sua mãe, retratando de forma lúdica e emocionante desde o momento de partida de seu país de origem até conseguir proteção em um novo lugar.  

Após a transmissão da peça será feita uma roda de conversa sobre infância e refúgio, com a participação de especialistas sobre a temática por parte do ACNUR Brasil, do Grupo Mulheres do Brasil, de uma pesquisadora convidada e de Ninibe Forero, artista plástica e marionetista colombiana, consultora da peça “Qual o Meu Nome, Mamãe?”. 

A peça no formato original de 45 minutos foi lançada em 2019, mas teve suas apresentações suspensas em 2020 por conta da pandemia de COVID-19, o que motivou a Cia Cegonha a fazer uma nova adaptação para a linguagem audiovisual. A íntegra desse novo formato poderá ser conferido em breve, no lançamento da temporada totalmente online, prevista para julho.  

O espetáculo mistura diversas linguagens artísticas, usando elementos de circo, poesia, teatro de animação e animação digital em mapping. A peça “Qual o Meu Nome, Mamãe?” se propõe ser uma ferramenta pacífica e lúdica para tratar e discutir o tema do deslocamento forçado pelo olhar da criança, levando ao público uma mensagem de esperança e solidariedade a quem foi forçado a abandar suas casas. 

A atividade é uma parceria da Cia Cegonha Bando de Criação com o Comitê Inserção de Refugiados e Migrantes do Grupo Mulheres do Brasil. 

Serviço 

Exibição online do episódio do espetáculo infantil “Qual o Meu Nome, Mamãe?”  

Data: 20 de Junho (domingo) às 11h pelo Youtube do ACNURGrupo Mulheres do Brasil Cia Cegonha Bando de Criação, seguida de roda de conversa. 

Direção: Vida Oliveira 

Produção: Cia Cegonha Bando de Criação. 

Duração: 18 minutos 

Roda de Conversa 

Mediação: Juliana Algodoal, fonoaudióloga PHD, fundadora e CEO da Linguagem Direta, e líder do Comitê de Inserção de Refugiados e Migrantes do Grupo Mulheres do Brasil. 

Participantes:  

  • Chieko Aoki, migrante japonesa, presente da rede Blue Tree Hotels, co-fundadora e diretora estatutária do Grupo Mulheres do Brasil 
  • Vida Oliveira, diretora da peça Qual o Meu Nome, Mamãe? 
  • Gisele Netto, assistente de campo sênior do ACNUR  
  • Ninibe Forero, artista plástica e marionetista colombiana, consultora da peça “Qual o Meu Nome, Mamãe?” 

Classificação: Livre 

Sobre o ACNUR Brasil 

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) é uma organização humanitária internacional dedicada a salvar vidas, assegurar os direitos e garantir um futuro digno a pessoas que foram forçadas a deixar suas casas e comunidades devido a guerras, conflitos armados, perseguições ou graves violações dos direitos humanos.  

O ACNUR está presente em 135 países, onde atua de forma coordenada com autoridades nacionais e locais, organizações da sociedade civil, setor privado e academia, visando garantir que as pessoas refugiadas e apátridas encontrem segurança e apoio para reconstruírem suas vidas com segurança nos países de acolhida. 

Por seu trabalho humanitário e pelos resultados alcançados, a Agência da ONU para Refugiados recebeu duas vezes o Prêmio Nobel da Paz, nos anos de 1954 e 1981. 

Sobre o Cegonha Bando de Criação 

O Cegonha – Bando de Criação é um grupo artístico criado no Rio de Janeiro em 2017 por Miguel Araujo (ator e manipulador de bonecos) e Vida Oliveira (diretora e dramaturga). Os dois se uniram com o desejo de realizar trabalhos artísticos que investem na mistura de linguagens, abordando temáticas contemporâneas relevantes, com poética e ludicidade próprias. 

Desde o seu surgimento já realizou diversos projetos: o infantil Makupuni (indicado ao Prêmio CBTIJ 2017 na categoria “Melhor Projeção Cênica; o também infantil “Qual é meu nome, mamãe?”, vencedor do Prêmio CBTIJ 2019 na categoria “Melhor Trabalho de Formas Animadas” e indicado a categoria “Melhor Projeção Cênica", que levanta reflexões sobre a temática de refugiados e migrantes sob a perspectiva da criança; e as narrações de história “Amanajé – Lendas Indígenas” e “CronoContos - Histórias do Futuro”, ambos em 2018.  

No ano de 2019, o grupo criou, junto ao laboratório Visgraf do IMPA, (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) o projeto “O Boneco” e “As aventuras de Lilith e Wood”, um projeto continuado que misturava cinema ao vivo, animação digital e manipulação de bonecos no meio digital. Em 2020, o grupo desenvolveu o experimento cênico ao vivo “O Menino que visitou a Lua”, com texto de Tauã Delmiro, misturando teatro de animação, cinema de animação e a linguagem cinematográfica. 

Sobre o Grupo de Mulheres do Brasil - Comitê de Inserção de Refugiados e Migrantes 

O Grupo Mulheres do Brasil é uma organização da sociedade civil que nasceu em 2013 com mulheres brasileiras que decidiram assumir o protagonismo e somar forças para transformar o Brasil. 

Liderado pela empresária Luiza Trajano, o Grupo Mulheres do Brasil é um grupo suprapartidário, que atua em causas sociais, políticas e econômicas, apoiando projetos existentes e criando iniciativas que promovam a transformação do nosso país.  

O Comitê de Inserção de Refugiados e Migrantes é um dos pilares, cujo objetivo é promover ações efetivas para fomentar a inserção dos refugiados no Brasil com projetos de capacitação e empregabilidade.