Espetáculo infantil sobre crianças refugiadas marca o Dia Mundial do Refugiado
Espetáculo infantil sobre crianças refugiadas marca o Dia Mundial do Refugiado
A gravação da peça, feita especialmente para a data, será lançada, no dia 20 de junho, às 11h, pelos canais Youtube do ACNUR Brasil, Grupo Mulheres do Brasil e Cegonha Bando de Criação.
No episódio a ser exibido, com classificação indicativa livre, crianças, jovens e adultos acompanharão na transmissão a saga de um menino e sua mãe, retratando de forma lúdica e emocionante desde o momento de partida de seu país de origem até conseguir proteção em um novo lugar.
Após a transmissão da peça será feita uma roda de conversa sobre infância e refúgio, com a participação de especialistas sobre a temática por parte do ACNUR Brasil, do Grupo Mulheres do Brasil, de uma pesquisadora convidada e de Ninibe Forero, artista plástica e marionetista colombiana, consultora da peça “Qual o Meu Nome, Mamãe?”.
A peça no formato original de 45 minutos foi lançada em 2019, mas teve suas apresentações suspensas em 2020 por conta da pandemia de COVID-19, o que motivou a Cia Cegonha a fazer uma nova adaptação para a linguagem audiovisual. A íntegra desse novo formato poderá ser conferido em breve, no lançamento da temporada totalmente online, prevista para julho.
O espetáculo mistura diversas linguagens artísticas, usando elementos de circo, poesia, teatro de animação e animação digital em mapping. A peça “Qual o Meu Nome, Mamãe?” se propõe ser uma ferramenta pacífica e lúdica para tratar e discutir o tema do deslocamento forçado pelo olhar da criança, levando ao público uma mensagem de esperança e solidariedade a quem foi forçado a abandar suas casas.
A atividade é uma parceria da Cia Cegonha Bando de Criação com o Comitê Inserção de Refugiados e Migrantes do Grupo Mulheres do Brasil.
Serviço
Exibição online do episódio do espetáculo infantil “Qual o Meu Nome, Mamãe?”
Data: 20 de Junho (domingo) às 11h pelo Youtube do ACNUR, Grupo Mulheres do Brasil e Cia Cegonha Bando de Criação, seguida de roda de conversa.
Direção: Vida Oliveira
Produção: Cia Cegonha Bando de Criação.
Duração: 18 minutos
Roda de Conversa
Mediação: Juliana Algodoal, fonoaudióloga PHD, fundadora e CEO da Linguagem Direta, e líder do Comitê de Inserção de Refugiados e Migrantes do Grupo Mulheres do Brasil.
Participantes:
- Chieko Aoki, migrante japonesa, presente da rede Blue Tree Hotels, co-fundadora e diretora estatutária do Grupo Mulheres do Brasil
- Vida Oliveira, diretora da peça Qual o Meu Nome, Mamãe?
- Gisele Netto, assistente de campo sênior do ACNUR
- Ninibe Forero, artista plástica e marionetista colombiana, consultora da peça “Qual o Meu Nome, Mamãe?”
Classificação: Livre
Sobre o ACNUR Brasil
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) é uma organização humanitária internacional dedicada a salvar vidas, assegurar os direitos e garantir um futuro digno a pessoas que foram forçadas a deixar suas casas e comunidades devido a guerras, conflitos armados, perseguições ou graves violações dos direitos humanos.
O ACNUR está presente em 135 países, onde atua de forma coordenada com autoridades nacionais e locais, organizações da sociedade civil, setor privado e academia, visando garantir que as pessoas refugiadas e apátridas encontrem segurança e apoio para reconstruírem suas vidas com segurança nos países de acolhida.
Por seu trabalho humanitário e pelos resultados alcançados, a Agência da ONU para Refugiados recebeu duas vezes o Prêmio Nobel da Paz, nos anos de 1954 e 1981.
Sobre o Cegonha Bando de Criação
O Cegonha – Bando de Criação é um grupo artístico criado no Rio de Janeiro em 2017 por Miguel Araujo (ator e manipulador de bonecos) e Vida Oliveira (diretora e dramaturga). Os dois se uniram com o desejo de realizar trabalhos artísticos que investem na mistura de linguagens, abordando temáticas contemporâneas relevantes, com poética e ludicidade próprias.
Desde o seu surgimento já realizou diversos projetos: o infantil Makupuni (indicado ao Prêmio CBTIJ 2017 na categoria “Melhor Projeção Cênica; o também infantil “Qual é meu nome, mamãe?”, vencedor do Prêmio CBTIJ 2019 na categoria “Melhor Trabalho de Formas Animadas” e indicado a categoria “Melhor Projeção Cênica", que levanta reflexões sobre a temática de refugiados e migrantes sob a perspectiva da criança; e as narrações de história “Amanajé – Lendas Indígenas” e “CronoContos - Histórias do Futuro”, ambos em 2018.
No ano de 2019, o grupo criou, junto ao laboratório Visgraf do IMPA, (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) o projeto “O Boneco” e “As aventuras de Lilith e Wood”, um projeto continuado que misturava cinema ao vivo, animação digital e manipulação de bonecos no meio digital. Em 2020, o grupo desenvolveu o experimento cênico ao vivo “O Menino que visitou a Lua”, com texto de Tauã Delmiro, misturando teatro de animação, cinema de animação e a linguagem cinematográfica.
Sobre o Grupo de Mulheres do Brasil - Comitê de Inserção de Refugiados e Migrantes
O Grupo Mulheres do Brasil é uma organização da sociedade civil que nasceu em 2013 com mulheres brasileiras que decidiram assumir o protagonismo e somar forças para transformar o Brasil.
Liderado pela empresária Luiza Trajano, o Grupo Mulheres do Brasil é um grupo suprapartidário, que atua em causas sociais, políticas e econômicas, apoiando projetos existentes e criando iniciativas que promovam a transformação do nosso país.
O Comitê de Inserção de Refugiados e Migrantes é um dos pilares, cujo objetivo é promover ações efetivas para fomentar a inserção dos refugiados no Brasil com projetos de capacitação e empregabilidade.