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ACNUR lança relatório sobre impacto da COVID-19 na educação de crianças refugiadas

Comunicados à imprensa

ACNUR lança relatório sobre impacto da COVID-19 na educação de crianças refugiadas

31 Agosto 2020
O evento é virtual e gratuito, voltado para jornalistas, professores e profissionais que atuam ou têm interesse pela área de educação.
Brasília, 31 de agosto de 2020 – Na próxima quinta-feira (3/9), às 10h, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) irá lançar relatório sobre educação, intitulado “Unindo forças pela educação de pessoas refugiadas” (Coming Together for Refugee Education, em inglês) no webinário “Educação de pessoas refugiadas no Brasil e no mundo”. O evento é virtual e gratuito, voltado para jornalistas, professores e profissionais que atuam ou têm interesse pela área de educação. As inscrições podem ser realizadas aqui.

O ACNUR irá apresentar dados inéditos sobre o impacto da pandemia do novo coronavírus na educação de jovens e crianças em situação de refúgio em todo o mundo, com recortes de idade, gênero e nível educacional referentes ao ciclo escolar de 2019.

Na sequência, o webinário traz discussões sobre a temática a nível nacional, com apresentações de boas práticas e desafios enfrentados pelas ONGs IKMR (I Know My Rights), que se dedica ao acompanhamento no contraturno de crianças refugiadas, e Compassiva, que tem um projeto de revalidação de diploma de acadêmicos refugiados, financiado pelo ACNUR.

Já o Sesc São Paulo irá apresentar o seu projeto de ensino de português para pessoas refugiadas no Brasil e o projeto “Refúgios Humanos”, que sensibiliza educadores da rede municipal de São Paulo sobre a integração de crianças refugiadas nas salas de aula. Ainda, haverá a participação especial de Maria José Arevalo, professora e psicopedagoga venezuelana falando sobre seus atendimentos prestados aos pais refugiados para organizar a rotina doméstica do ensino e estudos de seus filhos.

O ACNUR trabalha com diversos parceiros dos setores público, privado, não-governamental e acadêmico nas esferas de atuação local, estadual e federal para garantir o pleno acesso à direitos por parte das pessoas refugiadas que buscam proteção internacional no Brasil.

 

Sobre os participantes:

ACNUR: Criado em 1950 por resolução da Assembleia Geral da ONU, o ACNUR protege e assegura os direitos de refugiados e populações apátridas em todo o mundo. Por seu trabalho humanitário, recebeu duas vezes o Prêmio Nobel da Paz (1954 e 1981). Atualmente, a agência conta com quase 12 mil funcionários e está presente em cerca de 130 países. No Brasil, o ACNUR atua em cooperação com o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) e em coordenação com os governos federal, estaduais e municipais, a sociedade civil, o setor privado e a academia no âmbito da Cátedra Sérgio Vieira de Mello.

Compassiva: A Compassiva, em parceria com o ACNUR, desenvolve o projeto de revalidação de diplomas de refugiados no Brasil desde 2016. Em decorrência da pandemia da COVID-19, o projeto foi reformulado em 2020 para buscar novas universidades que pudessem iniciar os processos de revalidação de diploma. Apesar dos entraves causados pela paralisação de muitas universidades, o projeto teve continuidade e já deu entrada em 66 processos, dos quais nove já foram deferidos.

IKMR: O programa de educação complementar com orientação multidisciplinar chamado “Cidadãs do Mundo”,  realizado pela IKMR e financiando pelo ACNUR, atende atualmente 128 crianças refugiadas de 12 nacionalidades. O projeto é desenvolvido desde 2016 e adaptou suas atividades ao contexto do novo Coronavírus. As atividades passaram a ser oferecidas através de vídeo atendimento, ampliando sua equipe pedagógica que conta agora com 19 profissionais, entre pedagogas e professoras licenciadas. Assim, os alunos podem receber acompanhamento pedagógico e assessoria escolar à distância, dentro deste novo modelo de ensino, mediado pela tecnologia.

Sesc-SP: O Sesc São Paulo desenvolve ações de integração com refugiados e solicitantes de refúgio desde 1995. Este trabalho contribui para alcançar a plena integração social, cultural e econômica dos refugiados no Brasil, que passa pela aceitação e inclusão das importantes contribuições que essas pessoas, tão diversas, trazem à cultura e sociedade brasileira. Das inúmeras atividades que acontecem em diferentes idiomas, destaca-se o Curso de Português para Refugiados, que hoje, acontece em sete unidades no Estado de São Paulo; curso de Cultura Brasileira em Textos e Linguagens, para os que desejam aperfeiçoar o conhecimento sobre a cultura do país; e o projeto Refúgios Humanos, voltado aos profissionais da área da educação, realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

Serviço:

Webinário: Educação de pessoas refugiadas no Brasil e no mundo
Apresentação do relatório global do ACNUR “Unindo forças pela educação de pessoas refugiadas”, com IKMR, Compassiva, SESC São Paulo e a professora e psicopedagoga venezuelana Maria Jose Arevalo.
Horário: 10h às 11h30
Link de inscrição
Pra mais informações: Miguel Pachioni, [email protected], +55 11 94985-1734