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ACNUR busca proteção de civis na República Centro-Africana

Comunicados à imprensa

ACNUR busca proteção de civis na República Centro-Africana

ACNUR busca proteção de civis na República Centro-AfricanaACUNR solicitou às autoridades da República Centro-Africana a proteção de civis em meio aos combates na capital, que já mataram pelo menos 10 pessoas e forçaram milhares a fugir.
29 Agosto 2013

GENEBRA, 29 de agosto (ACNUR) – A Agência da ONU para Refugiados solicitou às autoridades da República Centro-Africana a proteção de civis em meio aos combates na capital, que já mataram pelo menos 10 pessoas e forçaram milhares a fugir.

“O ACNUR está profundamente preocupado com a segurança da população civil, especialmente daqueles que são forçados a fugir de suas casas em busca de segurança", disse Liz Ahua, vice-diretor do Escritório do ACNUR na África.

"Pedimos às autoridades que utilizem todos os meios possíveis para parar os ataques contra civis, restaurar a segurança e proteger a população", destacou o oficial da Agência de Refugiados da ONU. 

Dez dias de detenções arbitrárias, tortura, extorsão, assaltos à mão armada, violência física, impedimentos de circulação, saques e outros ataques contra civis deslocaram milhares de pessoas. O ACNUR afirmou que os afetados, principalmente dos bairros de Boy-Rabe e Boeing, estão buscando segurança em outras partes da capital.

Até agora, 10 pessoas já teriam sido mortas, segundo a agência. Os recém-deslocados estão abrigados em hospitais e igrejas, ou com parentes. Entre eles, cerca de 500 encontraram abrigo no Hôpital d'Amitié, onde a superlotação e o agravamento das condições sanitárias são grandes preocupações.

"Desde a semana passada, estamos diante de uma confusa situação de segurança. As pessoas estão deixando suas casas para escapar da violência e dos abusos", disse Ahua.

Nesta quinta-feira de manhã, entre 5 mil e 6 mil pessoas - incluindo muitas mulheres e crianças que fogem de distrito de Boeing -, buscaram abrigo no aeroporto internacional de Bangui. O grupo está bloqueando a pista e forçando o redirecionamento dos voos para Camarões.

Antes dos últimos acontecimentos causados pelos conflitos no interior do país, a República Centro-Africana já contabilizava mais de 206 mil deslocados internos.