5 motivos para não esquecer os refugiados na luta contra a COVID-19
5 motivos para não esquecer os refugiados na luta contra a COVID-19
O novo coronavírus não faz distinções e todos nós temos um papel a desempenhar na contenção desta pandemia. Confira abaixo cinco motivos para não esquecer dos refugiados no combate à COVID-19:
1. Para mais de 70 milhões de pessoas, voltar para casa não é uma opção [1]
Em todo o mundo, mais de 70 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar suas casas para fugir de conflitos armados, violência e violação dos direitos humanos. Para elas, voltar para seus lares e cidades em segurança não é uma opção.
A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) está em mais de 130 países oferecendo assistência e proteção às pessoas que deixaram tudo para trás. Todos os dias, trabalhamos para salvar vidas e, com a sua ajuda, continuaremos protegendo aqueles que foram forçados a fugir de quaisquer riscos: doenças, conflitos ou outros perigos que ameaçam a vida humana.
2. Mais de 80% dos refugiados do mundo vivem em países em desenvolvimento [2]
Isso significa que os sistemas de saúde e saneamento básico de muitos países que acolhem refugiados já estão sobrecarregados. Nenhum país pode resolver sozinho o problema do coronavírus e precisamos ajudar uns aos outros para enfrentar este desafio global.
3. Os campos, assentamentos e abrigos para refugiados estão superlotados [3]
A cada dois segundos uma pessoa é forçada a deixar para trás sua casa, emprego e entes queridos. Diariamente, homens, mulheres e crianças continuam chegando aos campos, assentamentos e abrigos para escapar da escalada da violência em várias partes do mundo. A superlotação desses espaços representa um desafio adicional na luta contra a COVID-19, uma vez que o distanciamento social é uma das formas mais eficazes de conter a doença. Com o seu apoio, podemos melhorar a estrutura desses espaços, dando aos refugiados melhores condições em termos de higiene e acesso a serviços médicos.
4. Idosos estão entre os refugiados mais vulneráveis do mundo [4]
Os idosos são o grupo mais afetado pela pandemia do novo coronavírus. Durante crises, eles têm direitos e necessidades urgentes. No exílio, muitas vezes estão separados de suas famílias e não contam com uma rede de apoio, o que aumenta ainda mais sua vulnerabilidade. O ACNUR trabalha para garantir que os refugiados mais vulneráveis tenham acesso a serviços básicos, para que vivam com dignidade e em segurança. Com o seu apoio, podemos fazer muito mais.
5. O mundo enfrenta um inimigo invisível, mas conflitos armados não pararam [5]
O novo coronavírus ameaça a todos, independentemente de nacionalidades, etnias, credos ou posicionamentos políticos. Enquanto isso, conflitos armados brutais continuam ameaçando a vida humana em vários países do mundo. Assim, os refugiados e as pessoas deslocadas por conflitos violentos encontram-se numa situação de dupla vulnerabilidade e, mais do que nunca, precisam da nossa solidariedade e compaixão.