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ACNUR condena assassinato de parceiro governamental no leste do Chade

Comunicados à imprensa

ACNUR condena assassinato de parceiro governamental no leste do Chade

ACNUR condena assassinato de parceiro governamental no leste do ChadeO ACNUR expressou transtorno perante o assassinato de um funcionário chadiano que trabalhava para um parceiro da agência no leste do país.
27 Outubro 2009

GENEBRA, 27 de Outubro de 2009 (ACNUR) – A Agência da ONU para os Refugiados expressou, na terça-feira, transtorno perante a emboscada e assassinato de um funcionário governamental chadiano que trabalhava para um parceiro do ACNUR no instável leste do país. Michel Mitna, chefe do escritório em Guereda da comissão nacional de refugiados do Chade, foi atingido a tiro no sábado por bandidos.

Mitna trabalhou diariamente com a ACNUR na protecção e assistência aos refugiados e deslocados internos nos campos perto da poeirenta cidade de Guereda. Ele encontrava-se a cerca de 110 quilómetros a nordeste de Abéché, a principal cidade da parte leste do Chade, quando o seu veículo, perfeitamente identificado, foi atacado. O seu motorista foi ferido e o atirador furtivo conseguiu escapar.

Mitna, de 40 anos de idade, deixa mulher e cinco filhos. Trabalhou na parte leste do Chade para a Comissão Nacional de Acolhimento e Reinserção dos Refugiados (CNAR) durante seis anos. Para assinalar a solidariedade e o luto, o pessoal da UNHCR em Guereda não trabalhou na segunda-feira.

Andrej Mahecic, o porta-voz do ACNUR, disse aos jornalistas, na terça-feira, em Genebra, que o “ACNUR está profundamente chocado e triste com este trágico assassinato”. Acrescentou ainda: “Este ano é já o 51º ataque armado a um veículo humanitário na parte leste do Chade, 31 dos quais pertenciam ao ACNUR e seus parceiros”.

Na última semana, cinco trabalhadores para a Premiére Urgence, uma NGO francesa que trabalha com o ACNUR no Campo de Farchana, foram raptados quando viajavam numa caravana. Os bandidos só os libertaram quando o veículo roubado em que seguiam sofreu um acidente. Dois dos cinco trabalhadores ainda se encontram hospitalizados.

Os trabalhadores humanitários no leste do Chade são confrontados constantemente com ameaças enquanto trabalham para aliviar a situação de dezenas de milhares de civis que fugiram de violência e conflitos generalizados. Banditismo armado é a maior ameaça à segurança dos trabalhadores na área circundante do Darfur no Sudão

Apesar de todos os constrangimentos ao nível da segurança, a ACNUR tem vindo a trabalhar, desde 2003, com a CNAR e muitas agências humanitárias internacionais no leste do Chade, no sentido de dar assistência a 250.000 refugiados Sudaneses distribuídos por 12 campos. O mesmo trabalho tem vindo a ser feito com 160.000 deslocados internos do Chade desde 2006.