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ACNUR e CPTM se unem para promover o tema do refúgio e da apatridia nos trens de São Paulo

Comunicados à imprensa

ACNUR e CPTM se unem para promover o tema do refúgio e da apatridia nos trens de São Paulo

19 Agosto 2020
Tela pintada pelo artista plástico Lavi Israel, da República Democrática do Congo, retrata usuários da CPTM em uma plataforma de embarque de São Paulo
São Paulo, 19 de agosto de 2020 – No dia em que se celebra globalmente o Dia Mundial Humanitário, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) assinaram hoje (19) um termo de cooperação para difundir os temas do refúgio e da apatridia em campanhas conjuntas de comunicação.

Para marcar o início da parceria, um vídeo inédito que mostra os trabalhos de profissionais do ACNUR no atendimento às pessoas refugiadas em contexto de emergência humanitária será lançado nas redes sociais e nos canais de comunicação da CPTM na presente data, ficando disponível nos painéis digitais das plataformas e no circuito de TVs dos vagões de trens.

O acordo contempla também a disseminação de informações direcionadas para a população refugiada que utiliza os serviços dos trens metropolitanos. Posters sobre o site “Ajuda.ACNUR.org”, onde pessoas em situação de refúgio podem se informar sobre seus direitos no Brasil, já foram colocados nas mais de 90 estações de trem de 23 municípios cobertos pela CPTM.

Além disso, estão previstas capacitações dos profissionais da CPTM que lidam diariamente com a orientação dos usuários do sistema para que as pessoas refugiadas possam ter uma atenção especial sobre como se deslocar em São Paulo e pela região metropolitana.

“Essa parceria entre o ACNUR e a CPTM reforça importância de assegurarmos que a informação seja um meio pelo qual os usuários do sistema de trens metropolitanos tenham mais conhecimento sobre quem são as pessoas refugiadas e saibam mais sobre os trabalhos humanitários do ACNUR no atendimento à essa população”, afirma o Representante do ACNUR no Brasil, Jose Egas.

Para o Presidente da CPTM, Pedro Moro, o acordo firmado reforça o vínculo social da empresa em prestar serviço de qualidade aos diferentes usuários do sistema, reconhecendo no público de refugiados uma parcela que requer um olhar atento pela barreira linguística do momento de chegada.

“A parceria entre a CPTM e o ACNUR é garantia de bons resultados para nós e a população do Estado de São Paulo. Em 2019, durante o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, cerca de 100 refugiados, imigrantes e conviventes do CTA (Centro de Acolhimento Temporário) auxiliaram e orientaram os passageiros, que foram atendidos com atenção e dedicação por essas pessoas vindas de 34 diferentes países, incluindo o Brasil. O acordo assinado agora trará mais uma vez à luz a importância da questão dos refugiados. E a sensibilização por parte da população brasileira, sobre o tema, pode desempenhar um papel vital para a integração das pessoas refugiadas e da convivência pacífica com as pessoas que nasceram aqui”, afirma Pedro Moro.

O acordo firmado entre o ACNUR e a CPTM tem validade de dois anos e contemplará a exibição de campanhas informativas sobre os refugiados, de acordo com relatórios e materiais de comunicação que a Agência da ONU para Refugiados produz no Brasil e globalmente.

 

Sobre a data do Dia Mundial Humanitário

O dia é lembrado anualmente desde 19 de agosto de 2003, quando a sede da ONU em Bagdá foi alvo de um ataque com caminhão-bomba que matou 22 pessoas, incluindo o brasileiro Sergio Vieira de Mello, o então principal representante das Nações Unidas no Iraque.

As Nações Unidas ressaltam que, de acordo com o direito internacional, todos os trabalhadores humanitários devem ser protegidos diante às situações que dedicam suas vidas em prol do bem-estar humano.

“Os líderes mundiais e todas as partes em conflito devem garantir que os humanitários sejam protegidos contra riscos, conforme exigido pela lei internacional”, afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres.

No Brasil, o ACNUR conta com cerca de 160 profissionais que se dedicam diariamente à salvar vidas e garantir os direitos das pessoas que buscam proteção internacional no país, tendo sido forçadas a abandonar seus lares devido à perseguições por motivos de raça, nacionalidade, opinião política, crenças religiosas ou pertencimento a algum grupo social.

 

Sobre o ACNUR

Criado em 1950 por resolução da Assembleia Geral da ONU, o ACNUR protege e assegura os direitos de refugiados e populações apátridas em todo o mundo. Por seu trabalho humanitário, recebeu duas vezes o Prêmio Nobel da Paz (1954 e 1981). Atualmente, a agência conta com quase 12 mil funcionários e está presente em cerca de 130 países. No Brasil, o ACNUR atua em cooperação com o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) e em coordenação com os governos federal, estaduais e municipais, a sociedade civil e o setor privado.

Sobre a CPTM

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos é a maior operadora de transporte de passageiros ferroviários da América do Sul, com 3 milhões de usuários transportados por dia útil. Diariamente os trens percorrem cerca de 80 mil km, ou duas voltas entorno da terra, em quase 2.750 viagens programadas. Juntas as sete linhas da CPTM somam 271 km de extensão, dos quais 136,5 km estão na capital paulista, que também conta com 46 estações do total de 94. Além da capital, por meio de suas setes linhas, a CPTM atende os moradores de outros 22 municípios.

 

Informações para a imprensa

ACNUR: Miguel Pachioni: [email protected] / (11) 94985-1734

CPTM: Patrícia Paz / Carolina Marcondes: [email protected] / (11) 97404-0514