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ACNUR e Museu do Amanhã assinam parceria para promover iniciativas sobre deslocamentos forçados

Comunicados à imprensa

ACNUR e Museu do Amanhã assinam parceria para promover iniciativas sobre deslocamentos forçados

ACNUR e Museu do Amanhã assinam parceria para promover iniciativas sobre deslocamentos forçadosA Representante do ACNUR no Brasil e o Diretor Geral do Museu do Amanhã, assinaram um memorando de entendimento, que coloca o contexto dos deslocamentos forçados em destaque nas diferentes atividades a serem realizadas pela instituição cultural em 2017
3 Novembro 2016

Rio de Janeiro, 03 de novembro de 2016 (ACNUR) – Na tarde da quinta-feira, dia 27, a Representante da Agência da ONU para Refugiados no Brasil, Isabel Marquez, e o Diretor Geral do Museu do Amanhã, Ricardo Piquet, assinaram um memorando de entendimento entre as partes, que coloca o contexto dos deslocamentos forçados em destaque nas diferentes atividades a serem realizadas pela instituição cultural em 2017, como a realização de exposições, seminários e debates.

“É uma grande satisfação para o ACNUR consolidar esta parceria. O Museu do Amanhã é um museu único no mundo, um lugar onde podemos refletir sobre quais são as consequências dos nossos atos e sobre a realidade das pessoas que foram forçadas a deixar as suas casas contra sua própria escolha”, disse a Representante do ACNUR, Isabel Marquez, logo após fazer uma visita guiada com os responsáveis pela programação e curadoria do Museu do Amanhã, localizado no Rio de Janeiro.

A primeira iniciativa feita em parceria aconteceu em junho deste ano, quando foi realizado um seminário de celebração do Dia Mundial do Refugiado. O evento trouxe ao público a experiência de diferentes pessoas refugiadas sobre temas como moradia, discriminação, educação e integração à sociedade brasileira. Este evento contou com apoio da Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, uma parceira do ACNUR.

Para o Diretor-Geral do museu, Ricardo Piquet, a parceria firmada vem a fortalecer a construção de uma relação de trocas de vivências, culturas e saberes de diferentes comunidades que se articulam socialmente. “Essa agenda dos refugiados trazida para o Museu do Amanhã talvez tenha sido a mais emocionante pela reação dos próprios refugiados, da troca que aconteceu e do aprendizado que recebemos deles. Gostaríamos de levar esta mensagem para frente em todos os nossos eventos, porque ser refugiado é uma condição que não foi escolhida”, afirmou Piquet.