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ACNUR está preocupado com a situação humanitária na ilha de Lampedusa, Itália

Comunicados à imprensa

ACNUR está preocupado com a situação humanitária na ilha de Lampedusa, Itália

ACNUR está preocupado com a situação humanitária na ilha de Lampedusa, ItáliaBrasília, 23 de janeiro de 2008 – O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) expressou hoje sua preocupação com as condições enfrentadas por cerca de duas mil pessoas, incluindo solicitantes de refúgio, que lotam um centro de recepção no sul da ilha de Lampedusa, na Itália, onde chegaram de barco.
23 Janeiro 2009

Brasília, 23 de janeiro de 2008 – O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) expressou hoje sua preocupação com as condições enfrentadas por cerca de duas mil pessoas, incluindo solicitantes de refúgio, que lotam um centro de recepção no sul da ilha de Lampedusa, na Itália, onde chegaram de barco.

O centro, que tem capacidade para apenas 850 pessoas, foi criado para acomodar temporariamente migrantes e refugiados resgatados no mar. “Centenas de pessoas estão dormindo debaixo de toldos plásticos, e os padrões de recepção não têm sido mantidos”, explicou o porta-voz da agência da ONU para refugiados, Ron Redmond. A superpopulação do centro criou uma situação humanitária preocupante e complica o trabalho do ACNUR e de outras organizações.

“Os migrantes e solicitantes de refúgio que chegavam na ilha, eram encaminhados para outros centros no sul da Itália, onde os casos eram analisados. No começo deste ano, porém, o governo fez mudanças neste sistema e agora todos eles devem permanecer em Lampedusa até que seus casos sejam avaliados, o que gera este tipo de situação”, afirmou Redmond.

Até então, a prática italiana era considerada um modelo de gestão responsável dos fluxos migratórios mistos.  O diretor do escritório do ACNUR para a Europa, Pirkko Kourula, pede às autoridades italianas que tomem as medidas necessárias para direcionar a difícil situação humanitária criada em Lampedusa.

“Durante os últimos anos, trabalhamos com as autoridades do país para desenvolver um bom sistema de administração dos fluxos mistos de solicitantes de refúgio e migrantes que chegam em Lampedusa pelo mar”, disse Kourula.

De acordo com dados disponíveis, muitas embarcações que chegam na ilha de Lampedusa transportam somalis e eritreus. Em 2008, cerca de 75% das pessoas que chegaram na Itália pelo mar solicitaram refúgio, e cerca de 50% delas obtiveram o status de refugiado ou proteção sob outras perspectivas humanitárias.