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ACNUR inaugura exposição #RefugiArte no Peru

Comunicados à imprensa

ACNUR inaugura exposição #RefugiArte no Peru

ACNUR inaugura exposição \X73RefugiArte no PeruExposição \X39RefugiArte reúne mais de 40 ilustrações de artistas sul-americanos provenientes da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.
27 Outubro 2016

LIMA, Peru, 27 de outubro de 2016 (ACNUR) – O escritório regional do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) para o sul da América Latina inaugurou no dia 18 de outubro, no distrito de Miraflores, no Peru, a exposição “#RefugiArte: a crise de refugiados pelos olhos dos artistas latino-americanos”. Trata-se de uma mostra de ilustrações que retratam os refugiados e a atual crise de deslocamento forçado que afeta o mundo todo.

A realização da exposição contou com o apoio do Ministério de Relações Exteriores do Peru e da Asociación Encuentros (uma agência parceira do ACNUR no Peru). Montada no Parque Kennedy, a exposição estará aberta para visitações até o fim de outubro. Lançada na Argentina em março deste ano, a mostra reúne mais de quarenta ilustrações de artistas sul-americanos provenientes da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.

“RefugiArte busca dar visibilidade, por meio de trabalhos artísticos, à atual crise de refugiados que acontece em nível global. É por isso que damos destaque ao compromisso de artistas peruanos e da região que se solidarizaram e compartilharam suas visões”, acrescentou Michele Manca di Nissa, Representante Regional do ACNUR para o sul da América Latina.

Nesta mostra, estão sendo expostas 29 obras dos seguintes artistas: Daniel Acosta, Andrés Alvez, Angeli, Pablo Bernasconi, Bonil, Michelle Dechelette, Matías Delfino, Fito Espinosa, Diego Flisfisch, Jean Galvao, Roberto Goiriz, Anabella González, Kleber, Florencia Lastreto, Mariano Lucano, Vicente Martí, Eugenia Nobatti, Lucía Ogdon, Rosario Oliva, César Paciornik, Rep, Alfredo Sábat, Sebastián Santana, Gabriela Salem, Irene Singer y Omar Zeballos. Crianças desacompanhadas, famílias separadas, acesso restritos, fronteiras fechadas, viagem forçada e o desejo de paz e esperança são alguns dos temas que integram a mostra.

Fito Espinosa, artista plástico peruano, revelou qual foi a sua inspiração: “Quis apenas abordar esses sentimentos de dor e sofrimento que são causados por conflitos e violência e que assolam famílias e populações inteiras. É essa terrível sensação de vulnerabilidade que me faz repudiar a guerra”. Omar Zevallos, artista peruano, acrescentou: “O humor é um veículo interessante para transmitir mensagens poderosas que tragam reflexão sobre temas tão preocupantes como este”.

O relatório global do ACNUR sobre o deslocamento forçado em todo o mundo, que toma como base os dados dos governos, das agências parceiras e do próprio ACNUR, aponta que até o final de 2015, 65,3 milhões de estavam deslocadas, um aumento considerável quando comparados aos 59,5 milhões registrados 12 meses antes. No Peru, existem 908 solicitantes de refúgio e 1.570 pessoas refugiadas (números fornecidos por parceiros do governo e colhidos pelo ACNUR em junho de 2016). A maior parte dessas pessoas refugiadas no país são provenientes da Colômbia (566), Cuba (531), Venezuela (118) e Sérvia (64).

Por Magdalena Masseroni, de Miraflores, Perú.