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ACNUR lamenta a morte de três colegas na queda do avião da Ethiopian Airlines

Comunicados à imprensa

ACNUR lamenta a morte de três colegas na queda do avião da Ethiopian Airlines

12 Março 2019

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) está de luto hoje pela trágica perda de três colegas mortos no acidente da Ethiopian Airlines, na Etiópia, ontem de manhã (10 de março).

Nadia Ali, Jessica Hyba e Jackson Musoni, do ACNUR, estavam entre os passageiros a bordo do voo ET 302 de Addis Ababa para Nairóbi, que caiu logo após a decolagem.

A Ethiopian Airlines confirmou que não há sobreviventes. As fatalidades também incluem colegas que trabalham para outras agências das Nações Unidas, bem como para organizações não-governamentais e outras organizações internacionais.

“Fomos atingidos por uma perda repentina e terrível”, disse o Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, interrompendo uma visita ao Oriente Médio e retornando com urgência à sede do ACNUR em Genebra. “Isso é devastador para todas as famílias que perderam seus entes queridos no acidente de ontem. Nossos pensamentos estão com eles.”

“Estamos fazendo todo o possível para ajudar as famílias de Nadia, Jessica e Jackson nesse momento tão difícil e doloroso. Em nome de todos os colegas do ACNUR ao redor do mundo, eu estendo minhas mais profundas condolências a eles. Nós lamentamos hoje por nossos queridos colegas e amigos. O ACNUR perdeu humanitários dedicados que trabalharam incansavelmente para milhões de pessoas em todo o mundo, forçadas a fugir de guerras e perseguições.”

Nadia Adam Abaker Ali, sudanesa de 40 anos, juntou-se ao ACNUR em Nyala, no Sudão, em 2010. Como assistente de proteção, ela trabalhava para ajudar os sudaneses que fugiam de Darfur. Antes de ingressar no ACNUR, Nadia trabalhava como especialista em Nyala e Khartoum. Ela deixa o marido e uma filha de seis anos.

Jessica Hyba, canadense de 43 anos, trabalhava como diretora sênior de relações externas do ACNUR em Mogadíscio. Ela havia assumido essa última missão em fevereiro deste ano. Jessica entrou para o ACNUR no Iraque, em 2013, e também trabalhou na sede do ACNUR em Genebra. Antes do ACNUR, Jessica teve um longo e distinto serviço com Care Canada, Care International e UNICEF. Ela deixa familiares próximos, incluindo duas filhas, com idades entre 9 e 12 anos.

Jackson Musoni, ruandês de 31 anos, trabalhava desde 2017 como coordenador de campo no Sudão, no leste de Darfur. Ele se juntou ao ACNUR em 2014, trabalhando em Butare, Ruanda. De 2011 a 2014, Jackson trabalhava para o Ministério de Relações Exteriores e Cooperação de Ruanda. A família que ele deixa inclui três crianças de oito, cinco e quatro anos.

Da sede do ACNUR em Genebra, o Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, liderou colgas em operações do ACNUR em todo o mundo em um minuto de silêncio esta tarde.