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ACNUR lança campanha para pedir apoio para os refugiados

Comunicados à imprensa

ACNUR lança campanha para pedir apoio para os refugiados

ACNUR lança campanha para pedir apoio para os refugiadosACNUR lança hoje uma campanha com o objetivo de informar sobre a participação da Equipe de Atletas Refugiados nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e recolher assinaturas em favor de todos os refugiados do mundo.
5 Agosto 2016

Brasília, 05 de agosto de 2016 (ACNUR) – A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) lança hoje uma campanha com o objetivo de informar a população em geral sobre a participação da Equipe de Atletas Refugiados nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e recolher assinaturas em favor de todos os refugiados do mundo.  Ao apresentar as histórias de superação dos dez atletas, tanto na vida quanto nos esportes, a campanha pretende lembrar que ainda há outros milhões de refugiados que precisam de ajuda e coletar assinaturas para a petição por meio do site www.ComOsRefugiados.org.

As assinaturas da petição serão entregues na sede da ONU em New York na ocasião da sessão da Assembleia Geral da ONU no dia 19 de setembro e pede aos governos que:

  • Todas as crianças refugiadas tenham acesso à educação;
  • Todas as famílias refugiadas tenham um lugar seguro para viver;
  • Todos refugiados possam trabalhar e aprender novos conhecimentos que contribuam de forma positiva para suas comunidades.

Para assinar a petição, basta acessar www.ComOsRefugiados.org e informar o nome e e-mail. Com esse simples procedimento, os assinantes já estarão causando um grande impacto positivo na vida de milhões de pessoas. Usando a #ComOsRefugiados nas redes sociais, os usuários também estarão ajudando a difundir e dar mais visibilidade à campanha.

Sobre a Equipe Olímpica de Atletas Refugiados

Desde o início dos Jogos Olímpicos modernos, em 1896, mais de 200 equipes nacionais competiram pela glória nos Jogos de Verão e de Inverno. Agora, pela primeira vez, uma equipe composta por refugiados irá competir.

Dez refugiados de quatro países diferentes são os integrantes da inédita Equipe Olímpica de Atletas Refugiados que disputará os Jogos do Rio 2016. A equipe será composta por dois nadadores sírios, dois judocas da República Democrática do Congo e seis corredores da África (um da Etiópia e cinco do Sudão do Sul).

Todos eles deixaram seus países devido a conflitos e perseguição, e encontraram refúgio na Alemanha, Brasil, Bélgica, Luxemburgo e Quênia. Os dois judocas Popole Misenga e Yolande Mabika vivem no Rio de Janeiro. É a primeira vez, na história dos Jogos Olímpicos, que haverá uma equipe composta exclusivamente por atletas refugiados.

 “A sua participação nos Jogos Olímpicos é uma homenagem à coragem e perseverança de todos os refugiados em superar a adversidade e construir um futuro melhor para si e suas famílias”, disse o Alto Comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi. “O ACNUR está com eles e com todos os refugiados”.

A Equipe Olímpica de Atletas Refugiados competirá em nome do COI, e sob a bandeira olímpica. Na cerimônia de abertura dos Jogos do Rio, em 05 de agosto de 2016, a equipe desfilará imediatamente antes da delegação brasileira. São eles:

  • Ramis Anis, da Síria (Natação, 100 metros borboleta – masculino); vive na Bélgica;
  • Yiech Pur Biel, do Sudão do Sul (Atletismo, 800 metros – masculino); vive no Quênia;
  • James Nyang Chiengjiek, do Sudão do Sul (Atletismo, 400 metros – masculino); vive no Quênia;
  • Yonas Kinde, da Etiópica (Atletismo, maratona – masculino); vive em Luxemburgo;
  • Anjelina Nada Lohalith, do Sudão do Sul (Atletismo, 1.500 metros – feminino); vive no Quênia;
  • Rose Nathike Lokonyen, do Sudão do Sul (Atletismo, 800 metros – feminino); vive no Quênia;
  • Paulo Amotun Lokoro, do Sudão do Sul (Atletismo, 1.500 metros – masculino); vive no Quênia;
  • Yolande Bukasa Mabika, da República Democrática do Congo (Judô, peso médio – feminino); vive no Brasil;
  • Yusra Mardini, da Síria (Natação, 200 metros livres – feminino); vive na Alemanha;
  • Popole Misenga, da República Democrática do Congo (Judô, peso médio – masculino); vive no Brasil;

A iniciativa acontece em um momento em que cada vez mais pessoas – 65,3 milhões na última contagem - foram forçadas a fugir de suas casas para escapar de conflitos, violação dos direitos humanos e perseguição. Os atletas refugiados que os representarão no Rio esperam mostrar ao mundo suas capacidades de resiliência e seus talentos inexplorados.