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ACNUR lança a iniciativa “Escutar para Mudar” na Colômbia

Comunicados à imprensa

ACNUR lança a iniciativa “Escutar para Mudar” na Colômbia

ACNUR lança a iniciativa “Escutar para Mudar” na ColômbiaBrasília, 29 de setembro de 2008 – A agência da ONU para refugiados (ACNUR) lança hoje na Colômbia a iniciativa “Escutar para Mudar” com o objetivo de garantir proteção e melhorar as condições de vida em algumas das comunidades mais vulneráveis do país. Para a primeira fase da iniciativa, foram selecionados 22 projetos com base nas necessidades mais urgentes destas populações.
29 Setembro 2008

Brasília, 29 de setembro de 2008 – A agência da ONU para refugiados (ACNUR) lança hoje na Colômbia a iniciativa “Escutar para Mudar” com o objetivo de garantir proteção e melhorar as condições de vida em algumas das comunidades mais vulneráveis do país. Para a primeira fase da iniciativa, foram selecionados 22 projetos com base nas necessidades mais urgentes destas populações.

O programa, anunciado em Genebra pelo porta-voz do ACNUR, Ron Redmond, dará prioridade para projetos de pequena escala que tragam mudanças rápidas e significativas para as pessoas deslocadas, principalmente por meio do acesso à saúde, educação e infra-estrutura básica como água e saneamento.

“Os novos projetos estão localizados em partes do país com um alto índice de deslocamento forçado, tanto em zonas de expulsão como de recepção de pessoas. Eles vão desde a abertura de abrigos de emergência e restaurantes nas escolas até o fornecimento de água potável e saneamento”, afirma Redmond.

Os projetos contam com o apoio e o comprometimento financeiro das autoridades locais, como por exemplo a garantia de fornecimento de energia elétrica em áreas onde o ACNUR construa sistemas de água. De acordo com o porta-voz da agência, a comunidade vai participar, por exemplo, com a mão-de-obra nas construções ou em outros tipos de trabalho. “Esses requisitos geram na comunidade um sentimento de pertencimento”, explica ele.

A inciativa “Escutar para Mudar”  nasceu a partir do reconhecimento da falta de serviços essenciais que violam os direitos básicos dessas populações mais vulneráveis e contribuem com o aumento da violência e do deslocamento. “Crianças que não podem ir à escola, por exemplo, podem estar mais suscetíveis ao recrutamento por grupos armados irregulares, enquanto a ausência de saneamento é um fator de risco para o aumento da violência sexual”, exemplifica Redmond.

Dos 22 projetos, sete são voltados para as crianças e adolescentes, outros sete para comunidades indígenas e os oito restantes para infra-estrutura nas comunidades. Um dos projetos apoiará a implementação de um internato na fronteira com o Equador onde as crianças possam passar a noite, evitando a difícil e muitas vezes perigosa jornada pelo Rio Putumayo. Outra iniciativa irá levar saneamento básico para uma comunidade afro-colombiana na Costa do Pacífico, parte do país que sofre com altos índices de violência e deslocamento.

Para esta primeira fase do programa, o ACNUR espera arrecadar U$600 mil até o final do ano com o apoio da comunidade internacional, sociedade civil e setor privado.