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ACNUR lança no Brasil campanha para apoiar crianças que fogem da violência na América Central

Comunicados à imprensa

ACNUR lança no Brasil campanha para apoiar crianças que fogem da violência na América Central

ACNUR lança no Brasil campanha para apoiar crianças que fogem da violência na América CentralA campanha “Crianças em Fuga” alerta para o flagelo de milhares de crianças que são forçadas a se deslocar devido à violência de gangues nos países do Triângulo Norte da América Central (El Salvador, Honduras e Guatemala). Doações podem ser feitas aqui
22 Junho 2017

BRASÍLIA, 22 de junho de 2017 – Na terça-feira, dia 20 de junho, durante evento pelo Dia Mundial do Refugiado no Rio de Janeiro, o ACNUR (a Agência da ONU para Refugiados) apresentou o relatório “Tendências Globais”, com os dados mais recentes sobre o deslocamento forçado no mundo, e lançou a campanha “Crianças em Fuga”, que alerta para o flagelo de milhares de crianças que fogem da violência de gangues nos países do Triângulo Norte da América Central (El Salvador, Honduras e Guatemala).

Nos últimos cinco anos, houve aumento alarmante das solicitações de refúgio de pessoas vindas desses países, sendo a maioria crianças desacompanhadas. Segundo o ACNUR, em 2011 havia 17,9 mil refugiados e solicitantes de refúgio dessas nações, número que passou para 175 mil em 2016. Muitos deles têm buscado proteção no México, Estados Unidos, Belize, Costa Rica, Panamá e Nicarágua.

“Lançamos essa campanha em todo o mundo para promover uma melhor resposta a essa emergência”, disse a representante do ACNUR no Brasil, Isabel Marquez, durante o evento para o Dia Mundial do Refugiado realizado pelo Centro de Informação das Nações Unidas (UNIC Rio) no Palácio Itamaraty, centro da capital fluminense.

Segundo Isabel, crianças arriscam suas vidas nas viagens de fuga e, muitas vezes, são enviadas pelos próprios pais para tentar sobreviver à violência das gangues e da criminalidade em seus países. “Essas crianças chegam de qualquer maneira a qualquer país em uma situação de extrema vulnerabilidade”, declarou ela.