Close sites icon close
Search form

Search for the country site.

Country profile

Country website

ACNUR se prepara para responder à crise política na Costa do Marfim

Comunicados à imprensa

ACNUR se prepara para responder à crise política na Costa do Marfim

ACNUR se prepara para responder à crise política na Costa do MarfimO ACNUR disse na última sexta-feira que tem aumentando seu contingente na Costa do Marfim em resposta à contínua instabilidade no país.
21 Dezembro 2010

GENEBRA, 21 de dezembro (ACNUR) – O ACNUR disse na última sexta-feira que tem aumentando seu contingente na Costa do Marfim em resposta à contínua instabilidade no país.

Antes do fim de semana nós enviamos mantimentos adicionais para a Libéria e a Guiné, desde o nosso estoque de emergência em Copenhague,” disse aos jornalistas o porta-voz do ACNUR Adrian Edwards em Genebra. “Nós estamos nos preparando para atender as necessidades de mais de 30.000 refugiados.”

Até o momento, cerca de 6.200 marfinenses fugiram em direção à Libéria e à Guiné. Deste total, 6.000 estão em território do condado de Nimba, no leste da Libéria, e o restante na Guiné. A maioria está composta por mulheres e crianças que buscam refúgio em local seguro e, até agora, apenas uma parte dos que se encontram na Libéria relatou ter sofrido, de fato, alguma agressão.

“Nós não vemos, neste momento, marfinenses fugindo para  Burquina Faso, Gana ou Mali,” disse Edward. Ele acrescentou que pelo fato de que a maioria dos refugiados se encontre na Libéria, “nós temos enviado equipes adicionais para o condado de Nimba para garantir um melhor monitoramento na fronteira, o registro adequado dos refugiados recém chegados e a distribuição de itens de socorro.”

O ACNUR instalou centros de registro em 16 vilas onde a agência também distribui cobertores, galões de água, colchonetes, lampiões de querosene, sabão e lonas plásticas, assim que as famílias são registradas.

O governo da Libéria já distribuiu por conta própria 1.8 toneladas de arroz e concertou bombas de água em algumas vilas, já que a água tem se tornado em um bem escasso desde que o fluxo de chegadas começou, no fim de novembro.