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Agências da ONU e parceiros promovem oficina sobre o direito de mulheres refugiadas e migrantes

Comunicados à imprensa

Agências da ONU e parceiros promovem oficina sobre o direito de mulheres refugiadas e migrantes

Agências da ONU e parceiros promovem oficina sobre o direito de mulheres refugiadas e migrantesNa Universidade de Brasília, ACNUR, ONU Mulheres e o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) abriram espaço para debater o direito das mulheres e igualdade de gênero.
29 Junho 2017

BRASÍLIA, 29 de junho de 2017 – O ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, a ONU Mulheres e o o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) reuniram-se na última quinta-feira (29) na Universidade de Brasília (UnB) para realizar uma oficina sobre o direito das mulheres voltada para pessoas refugiadas e imigrantes. Cerca de 40 pessoas compareceram ao workshop, que além de debater e informar sobre o direito das mulheres, provocou reflexões sobre igualdade de gênero e diferenças culturais relacionadas ao mesmo tema.

Os participantes foram separados em dois grupos: homens e mulheres. Em seguida, perguntas que incitavam o debate foram feitas e o diálogo foi estabelecido, esclarecendo as questões apresentadas. Durante a dinâmica, ficou evidente que muitas pessoas desconheciam o fato de que, no Brasil, mulheres recebem menos do que homens para desenvolver a mesma função. Por outro lado, 90% das pessoas presentes já conheciam a Lei Maria da Penha e concordaram com a grande importância que a legislação tem na proteção da violência contra a mulher.

Beatrice veio de Gana, é solicitante de refúgio no Brasil e está no país há oito meses. Ela estava entre a pequena parcela que desconhecia a Lei Maria da Penha e se mostrou aliviada em saber da legislação em vigor. “Eu aprendi muitas coisas novas hoje. Me sinto mais amparada e fico feliz por isso”, afirmou. Beatrice disse ainda que iniciativas como essa são muito importantes para que as mulheres saibam que ferramentas têm a sua disposição e se sintam mais seguras. “Como mulheres, estamos expostas a muitas formas de violência, todos os dias, em nossa vizinhança, na rua, em nossas próprias casas. É bom sabe como podemos nos proteger”, concluiu.