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Angelina Jolie pede mais segurança para civis na capital da Somália

Comunicados à imprensa

Angelina Jolie pede mais segurança para civis na capital da Somália

Angelina Jolie pede mais segurança para civis na capital da SomáliaA Embaixadora da Boa Vontade do ACNUR expressou preocupação com as vidas de milhares de pessoas deslocadas que estão presas em Mogadíscio.
20 Abril 2010

GENEBRA, 20 de abril de 2010 (ACNUR) – A Embaixadora da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Angelina Jolie, expressou ontem a sua preocupação com as vidas e o bem estar de milhares de pessoas deslocadas que estão presas na capital da Somália, Mogadíscio.

Mais de 170.000 somalis foram forçados a deixar as suas casas em todo o país desde o início do ano. Muitas pessoas foram mortas ou ficaram feridos nas últimas semanas em meio a um dos mais sangrentos combates até o momento.

"Estou profundamente preocupada com o desrespeito total e absoluto pela vida humana na Somália", disse Jolie. "Outra tragédia se desenrola na Somália, como as violentas  batalhas de rua em Mogadíscio que provocam um sofrimento incrível, o deslocamento em massa das populações e perda de vidas".

Enquanto milhares de pessoas fugiram de Mogadíscio, muitas ficaram para trás, deslocadas e sem meios para sair da cidade.
"Eu receio pelas suas vidas", disse Jolie. "Faço um apelo a todos aqueles que persistem em lutar que evitem atingir a população civil dos bairros próximos do conflito."

A Embaixadora da Boa Vontade do ACNUR acrescentou a sua voz aos apelos recentes feitos pelo Alto Comissário da ONU para Refugiados, António Guterres, para que mais atenção e ajuda internacional seja prestada à população carente e vulnerável da Somália. A luta contínua e a insegurança geral tornam extremamente difícil o trabalho das agências humanitárias para assistir a população deslocada.

A crise humanitária na Somália é uma das piores no mundo atualmente, onde metade da população precisa urgentemente de ajuda humanitária. Há mais de 1,4 milhão  de somalis deslocados dentro do país e 570 mil vivem como refugiados na região.