Close sites icon close
Search form

Pesquisar o site do país.

Country profile

Country website

Atletas refugiados disputam Campeonato Mundial de Atletismo em Londres

Comunicados à imprensa

Atletas refugiados disputam Campeonato Mundial de Atletismo em Londres

Atletas refugiados disputam Campeonato Mundial de Atletismo em LondresDois dos cinco atletas que participam da competição estiveram nos Jogos Olímpicos do Rio.
9 Agosto 2017

Londres, 09 de agosto de 2017 – Um ano após a Equipe Olímpica de Atletas Refugiados fazer história nos Jogos do Rio 2016, cinco atletas refugiados estão representando milhões de outros refugiados no Campeonato Mundial de Atletismo, em Londres.

Dois dos cinco atletas que disputam desta competição estiveram no grupo que emocionou plateias em todo o mundo, durante as Olímpiadas do Rio.

Entre elas está Anjelina Lohalith, que disputou a prova dos 1.500 metros rasos na abertura do campeonato mundial. Mesmo decepcionada por não ter conseguido passar para a próxima rodada, Anjelina diz que sua participação individual será um motivo para continuar na disputa.

“Não devo desistir. Quero continuar treinando mais ainda e acredito que serei como eles [os outros atletas]”, disse Anjelina, após disputar a prova.

Alguns membros da equipe formada para disputar o campeonato em Londres estão treinando há três anos, enquanto outros tiveram apena alguns meses de treinamento. Deslocados de suas casas ainda bem jovens, eles têm a oportunidade de um futuro melhor longe das zonas de conflito e dos campos de refugiados.

Ahmed Bashir Farah, colega de equipe de Anjelina, nunca participou de campeonatos mundiais e correu na prova dos 800 metros rasos. Apesar de ter entrado no time somente em março, Ahmed conseguiu manter o ritmo dos outros atletas. Ele não conseguiu passar para a próxima fase, mas espera que essa oportunidade seja a primeira de muitas em competições internacionais.

Os cinco atletas vivem e treinam juntos com outros atletas refugiados iniciantes no Quênia, em instalações e residências financiadas pela Tegla Loroupe Peace Foundation e também com o apoio do ACNUR (Agência da ONU para Refugiados).