Departamento de Ajuda Humanitária da CE visita refugiados na fronteira Venezuela / Colômbia
Departamento de Ajuda Humanitária da CE visita refugiados na fronteira Venezuela / Colômbia
MARACAIBO, Venezuela, 11 de fevereiro de 2011 (ACNUR) – O chefe do Departamento de Ajuda Humanitária da Comissão Europeia na Colômbia, Pedro Luis Rojo, visitou na Venezuela várias comunidades de refugiados nos estados de Zulia e Apure, com o apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).
O Representante do ACNUR na Venezuela, Mohamed Alwash, acompanhou o delegado da Comissão Europeia durante uma apertada agenda de reuniões que incluiu encontros com o presidente da Comissão Nacional para os Refugiados, Yldefonso Finol, e as organizações Cáritas e Serviço Jesuíta aos Refugiados, que trabalham na zona fronteiriça em parceria com o ACNUR.
“A visita da Comissão à frontera permite se aproximar da realidade das pessoas beneficiadas por sua contribuição e os ajuda a entender o contexto fronteiriço que marca o trabalho do ACNUR, tanto na Venezuela como em outros países da região que também recebem refugiados vindos da Colômbia”, ressaltou Alwash.
O funcionário da Comunidade Europeia conversou diretamente com alguns dos refugiados em situação especial de vulnerabilidade, que vêem se beneficiando da assistência humanitária e legal financiada por este órgão da CE.
A missão se deteve em um pequeño povoado em Maracaibo, e lá Rojo conversou com Heládio*, um solicitante de refúgio que chegou à Venezuela em junho do ano passado com seus três filhos pequenos, após haver perdido sua esposa nas mãos de grupos armados e ter sido ameaçado em três diferentes ocasiões.
Por sua idade, problemas de saúde e viuvez, ele recebeu um pequeno subsídio para começar seu comércio e comprar material escolar para seus filhos, que têm entre 05 e 11 anos. Ambas as ajudas têm como fonte o apoio dado pela Comissão Européia ao ACNUR na Venezuela, por meio do seu Departamento de Ajuda Humanitária.
Após a visita de cinco dias, a delegação da Comissão expressou sua vontade de continuar contribuindo com as ações na Venezuela para garantir a proteção internacional a cerca de 200 mil pessoas, conforme estimativas do ACNUR.
*Nome fictício por questões de segurança.